sexta-feira, maio 09, 2014

Amanhã...

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2 comentários:

  1. Até Amanhã Sei agora como nasceu a alegria,
    como nasce o vento entre barcos de papel,
    como nasce a água ou o amor
    quando a juventude não é uma lágrima.

    É primeiro só um rumor de espuma
    à roda do corpo que desperta,
    sílaba espessa, beijo acumulado,
    amanhecer de pássaros no sangue.

    É subitamente um grito,
    um grito apertado nos dentes,
    galope de cavalos num horizonte
    onde o mar é diurno e sem palavras.

    Falei de tudo quanto amei.
    De coisas que te dou
    para que tu as ames comigo:
    a juventude, o vento e as areias.

    Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã"

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  2. hp! chegaram os enta :p
    com os dois pés direitos e uma gata no regaço.

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