Tenho tido ao longo da vida problemas com o apego a pessoas, coisas e hábitos. Não chega a ser um trastorno de acumulação, mas tem traços deste, nomeadamente a dificuldade de descartar coisas que não têm valor ou utilidade para o próprio. As causas disto podem ser a necessidade de segurança, a sensação de que sempre se perdeu algo (ou um vazio de algo que não se teve), a busca incessante pelo perfecionismo e consequente perda da capacidade de decisão que depois vai afetar a capacidade de eliminar, dispensar. Mas tenho aprendido recentemente que tudo o que se compreende, pode ser trabalhado e tem sido um percurso feliz. A abordagem tem sido muito mais incisiva na busca de padrões e na sua desconstrução, do que na procura das razões de origem. A reconstrução pessoal é uma oportunidade fascinante de fazer bem feito.
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