sexta-feira, setembro 25, 2009
Aniversários.
quinta-feira, setembro 24, 2009
O Papa em Portugal
Partido Pró-Vida
Quemar las naves
Belo, belo filme mexicano. Helena e Sebastian são dois irmãos a viver numa enorme casa com a mãe moribunda. A rapariga mais velha assume para si a responsabilidade de tratar da família e de cuidá-la. O irmão mais frágil deixa-se ser cuidado, até ao dia em que conhece um jovem com um passado de delinquência. Apaixona-se e altera as suas percepções da vida. Ñão consegue partir com ele porque está preso à memória da mãe e ao vínculo coma irmã. A irmã também não é capaz de abanadona a promessa que fez à mãe de cuidar do irmão. Numa casa que se vai degradando lentamente, os dois perdem o seu equilíbrio. «Quemar las naves» é uma expressão metafórica que significa, renascer de costas para o passado, agarrar o futuro não importa as consequências. Os dois irmãos vão ter de o fazer.quarta-feira, setembro 23, 2009
Coisas que acontecem...
A Festa da Menina Morta
Até agora o filme que mais gostei no festival. Gostei do registo quase antropológico e o argumento está muito bem estruturado no objectivo de demonstrar a criação de um santo, numa mistura de rituais pagãos e cristãos. A última profecia da menina morta é «a palavra é dor». E creio que isto pode resumir aquilo que deu origem a toda a história, a dor. Numa povoação na Amazónia, um miúdo que acaba de perder a mãe (suicídio) encontra o vestido de uma menina morta. Forma-se o mito. A família da menina dá-lhe o estatuto de santo, a menina passa a falar todos os anos pela boca do rapaz, o «Santinho». O rapaz torna-se prisioneiro do mito, mas é também uma forma de aplacar a sua própria relação incestuosa com o pai. O «Santo» ganha cada vez mais importância e no vigésimo aniversário do aparecimento do vestido, o ritual sagrado já é uma festa com patrocínios e show musical. Tanto para o Santo como para o irmão da menina morta, o peso começa a ser demasiado. Um quer acabar com a fanfarra sobre a morte da irmã que dura há 20 anos. O outro não pode perder o que o faz especial, mas ao mesmo tempo o esforço é demasiado. E a festa pagã/cristã, numa terra de gente pouco escolarizada e simples, continua...terça-feira, setembro 22, 2009
Brilhante campanha da World Wildlife Fund (WWF)



Ander

segunda-feira, setembro 21, 2009
Conversa. XVIII
S.: Mas tens de concordar que ela é incontornável...
Batata: É incontornável porque estão sempre a falar dela...
S.: Porque é incontornável...
Batata: Qualquer dia abre-se a tampa da sanita e está lá a Paris Hilton.
P.: A Paris dentro da sanita? Que porreiro, eu senta-me e fazia-lhe em cima.
Coisas libertadoras
Greek Pete
A vida de um prostituto em Londres. Mais um documentário. De alguma forma senti que as fronteiras dos meus juízos de valor foram abaladas. Pete é um escort determinado que quer ganhar muito dinheiro para ter a casa onde nunca viveu. Quer ser o melhor na sua área e ganhar o prémio de melhor escort do mundo, na cerimónia que se realiza em Los Angeles para premiar os melhores do mundo. Não achei que o documentário estivesse muito bem feito. Acho que o realizador deve ter tido uma fixação sexual pelo Pete que lhe fez incluir mais "cenas de trabalho" do que seria necessário. De qualquer forma olhei para um outro lado da vida que não conhecia e que agora percebo um pouco melhor. Não acho que seja uma vida fácil e parece-me até bastante solitária. O objecto do filme tinha grande potencial, poderia ter sido um grande documentário.The Amazing Truth About Queen Raquela

City of Borders
Entrei com o pé direito no Queer 13. O documentário City of Borders é muito elucidativo do que é ser gay em Jerusalém, mas não se esgota nesse aspecto. De forma muito contundente liga esse aspecto às questões étnica e religiosa.sexta-feira, setembro 18, 2009
Que gaita!
Conversa. XXVII
Silvestre: Não tive tempo de trazer comida de casa.
Magda: Prova lá a minha sopa...
Silvestre: Não me apetece sopa...
Magda: Vá lá come lá a sopa! Esta sopa está orgásmica... deve ser das ervilhas.
O universo dos mal-entendidos
quinta-feira, setembro 17, 2009
Festa do Cinema Francês - 10ª edição
Conversa. XXVI
Amigos: (ao mesmo tempo) Isso é bom! É do chá.
Magda: Já me sinto dois ou três kilos mais magra.
Nota: Ela começou a tomar o chá hoje. O poder da sugestão é fantástico :-)
Madonna MTV Awards (tributo a Michael Jackson)
Achei, so far, o melhor tributo de todos. Se me perguntarem como vive um presidente, um guru espiritual, posso apenas descrever aquilo que imagino, aquilo que penso que sei. Uma mega-celebridade sabe o que é sê-lo e como vivem os restantes membros do seu grupo. Quanto maior é a estrela, mais restrito é o grupo e mais pequena será a nossa compreensão do mesmo. Gostei muito deste discurso, de igual para igual.
Queer Lisboa 13 (2009)
Abraços Desfeitos

quarta-feira, setembro 16, 2009
Dualidade de critérios
Dias do caraças...
terça-feira, setembro 15, 2009
Cartão Vermelho
Patrick Sayze R.I.P. (1952-2009)
Dirty Dancing é um filme icónico, causou um impacto brutal na maioria das pessoas que foram adolescentes nos anos 80. Descobri um actor que na sua vida privada tinha uma enorme paixão pela dança. Temos isso em comum. Dançar mantêm-nos no lado "certo" da vida quando as frustrações apertam, expulsa a energia negativa no suor que se liberta. Graças a este filme perdi o medo de usar o corpo a dançar, de me expressar com toda a liberdade do momento. O Patrick Swayze foi uma inspiração nesse sentido. Sinto-me triste quando morrem pessoas que sabem ser livres a dançar.
Sacanas sem lei

Por amor
Ora cá está um filme que fui ver apenas porque não havia outra sessão aquela hora. Quando vi que o Ashton Kutcher e a Michelle Pfeiffer estavam no mesmo filme, não achei que seria uma boa ideia vê-lo, ainda para mais com aquele título (tradução à portuguesa) que fazia soar a drama de meia tigela com uma paixonite entre uma senhora mais velha e um rapazola. Enganei-me redondamente. Fiquei a achar que o Ashton Kutcher não é só um monumento de homem, mas também sabe actuar para lá das comédias para retardados e o filme é uma bela história sobre perda e as implicações da mesma nas nossas vidas. É um filme melancólico, frio, mas cheio. A paixão entre as duas personagens que se encontram num grupo de auto-ajuda para familiares de pessoas assassinadas, acaba por ser pouco central num filme onde a incapacidade de expressar/comunicar a dor e o amor é, efectivamente, o fio condutor. Todos queremos sentir. Todos queremos esquecer que sentimos. Todos queremos seguir com as nossas vidas, mesmo que não se saiba como. O filme trata desse processo de descoberta. Contido, contundente e, por vezes, delicado.segunda-feira, setembro 14, 2009
Preciso de ajuda com camisas brancas
domingo, setembro 13, 2009
Conversa. XXV
Empregado: Traz-me um chá de camila para esta mesa.
Conversa. XXIV
Empregado: O pudim é flan.
Silvestre: Sim, mas o pudim é de fatia?
Empregado: O pudim é flan, pudim flan.
Silvestre: Mas é servido à fatia?
Empregado: São fatias.
sexta-feira, setembro 11, 2009
Carolina Patrocínio volta a fazer das suas...
Musiquinha da tarde...
We are the People - Empire of the Sun
Pásion (casino de Lisboa)
Gosto muito de tango. Das danças de salão clássicas é talvez a que mais me fascina. Há muitos anos atrás cheguei a ser praticante e por isso a oportunidade de ver o espetáculo foi recebida com muita excitação (obrigado Beto). Saí contente do espectáculo, mas não maravilhado. Houve, contudo, momentos de verdadeiro brilhantismo (dois dos pares eram soberbos). O primeiro acto (chamemos-lhe assim) foi muito bom também. Consegui ser remetido para os cabarets dos anos 40/50 com ambiente marialva. No restante do espetáculo foi dos solos que se retirou maior prazer. Tenho de dar a mão à palmatória ao Batata que insistia em que o gurada-roupa em dadas alturas fazia mesmo lembrar que estavamos a ver um espectáculo de casino e não um espectáculo per se. Foi bom ver, recordar e ter vontade de estar no meio deles a dançar também. quinta-feira, setembro 10, 2009
Pessoas com um grande "à vontade"
Personal Top 10s - INXS
quarta-feira, setembro 09, 2009
Ser-se assumido vs. Ser-se alvo de espectáculo
Hoje perguntaram-me se eu já tinha sabido que o José Carlos Malato se tinha assumido como gay na capa da TV 7Dias e que a imagem era esquisita. Fui ver a capa e deparei-me com a imagem publicada. Fiquei triste. O destaque é do mais sensacionalista que se poderia imaginar. Parece que se está anunciar mais um programa qualquer de variedades. A vida pessoal de uma pessoa resume-se a isto? À sensação da última fofoca? É que a páginas tantas, a dimensão humana não está presente. E estamos a falar da vida de uma pessoa. É uma personagem pública, eu sei, mas não deixa de ser uma pessoa que aparece exposta no "talho dos média".Dia de sorte
terça-feira, setembro 08, 2009
Teaser da reportagem «Paulo Portas em casa»
segunda-feira, setembro 07, 2009
Manuela Ferreira Leite e as drogas duras
Como se livrar de uma dor de cabeça
Twilight zone/David Lynch
sexta-feira, setembro 04, 2009
A verdadeira ressureição
A Bisavó Beatriz
quinta-feira, setembro 03, 2009
Homem renascentista
Sabiam que...
PS. ver Proteste para mais informação.
quarta-feira, setembro 02, 2009
ABC da Sedução

It's a mad, mad world...
Frases
terça-feira, setembro 01, 2009
Queria ter dúvidas.
Afinal em que ficamos?




Casa
é um armário poderoso com tecidos sanguíneos guardados
e a sua tribo de portas sensíveis.
by Luiza Neto Jorge







