Apesar de resistir à ideia de ver o Cláudio Ramos a ser péssimo apresentador, lá cedi e acabei por estar a acompanhar o Big Brother, que há 20 anos atrás foi um formato bastante interessante e que agora o é bastante menos porque a nossa sociedade mudou. As pessoas dentro da casa são o reflexo desta nossa sociedade hedonista, impaciente, imediatista e sem capacidade de se pensar a si mesma.
Fiquei chocado inicialmente e depois comecei a seguir o programa à laia de "guilty pleasure" (e nas galas passar a parte do Cláudio para a frente). O que acabou por me prender foi a curiosidade de ver se algumas das pessoas com carácter duvidoso conseguiria chegar à final.
Felizmente, o grupo dos pessoas com maus fígados tem estado a sair da casa seja por escolha do público, por expulsão ou por desistência. Mas para alguém com um mínimo de bom senso é assustador perceber que determinadas pessoas existem e ainda a facilidade com que elas se organizam em matilha contra alguém que não pense exactamente da mesma forma.
E não vale a pena conversar com essas pessoas ou porque são terrivelmente prepotentes ou burras ou as duas coisas. Tenho visto maldade gratuita inqualificável e uma incapacidade gritante de auto-análise misturada com egocentrismo.
Assim, Pedro Soá, Sónia, Teresa, Daniel Monteiro, Jéssica, Pedro Alves, Hélder e Angélica representam muito do que há de mau na sociedade, mas mau mesmo.
Por outro lado, é bom saber que existe pessoas como a Slávia, Diogo, Ana Catharina, Soraia e até a Iury.
E para terminar gostava de deixar esclarecido que ser frontal não tem nada a ver com ser agressivo, mal-educado e intolerante. Portanto, qualquer um do grupo dos maus fígados que invoca frontalidade constantemente, é ou burro (não sabe língua portuguesa) ou intelectualmente desonesto.
Do meu lado já só quero mesmo ver quem é finalista, vou parar de acompanhar porque cansa tanta maldade. Desgasta o espectador.