sexta-feira, maio 31, 2024
O que fez a Jennifer?
Dançar Para o Diabo: O Culto 7M do TikTok
segunda-feira, maio 27, 2024
Acho um pouco triste
domingo, maio 26, 2024
O caso Ontreau: Um pesadelo francês
Ali serviu-se tudo menos justiça - acho que aquelas crianças abusadas mereciam mais (mais apoio, mais atenção), mas os inocentes também não mereciam o que passaram. E é por isto que eu tenho pesadelos com a justiça portuguesa (e em geral), porque os juízes são seres humanos e a maior parte deles muito falha.
A única coisa positiva que consegui tirar do horror que é este caso, é que não é apenas em Portugal que a justiça é uma treta; num grande país como a França, a coisa não anda melhor.
A Operação
quinta-feira, maio 23, 2024
Coisas que se encaixam
quarta-feira, maio 22, 2024
Conversas
A minha colega perguntou-me
A minha colega perguntou-me se eu gosto de rapazes mais novos. Na realidade dever ser essa a imagem que passo no momento porque os meus 3 últimos namorados foram todos mais novos, mas na realidade não é um gosto. Foi tudo uma casualidade, mas talvez o facto de os homens da minha idade terem medo de se aproximar de mim no sentido afetivo do termo tenha proporcionado este desfecho.
O meu primeiro namorado mais novo (16 anos) ocorreu por isso mesmo, porque não haviam pessoas da minha idade a querer uma relação monogâmica- que é o modelo com o qual me sinto confortável, apesar de aceitar qualquer um para terceiros. Eu não queria mesmo esta relação, mas família e amigos todos me disseram que eu estava a ser preconceituoso. Acabei por entrar nela e perceber que a idade (na maioria dos casos) não e apenas um número. Durou 7 anos, 3 mais do que devia ter durado, acabei por me perder um pouco de mim.
O meu segundo namorado mais novo (17 anos) ocorreu porque me apaixonei por ele perdidamente, tanto que chegava a ter algum receio do futuro, de ser deixado. Além de achar que ele era o máximo, era fisicamente o meu ideal de homem, que ao contrário do que as pessoas pensam (pela minha fisionomia) não é um tipo musculado. Gosto rapazes morenos, de olhos caídos e narizes diferentes, com óculos de preferência e corpo normal. Aquele ar de rapaz estudioso. Ele era isto tudo fisicamente e ainda me parecia ser um ser humano excelente, logo, perdi-me de amores como um adolescente. Mas infelizmente o desenrolar da relação não foi nada do que me foi mostrado no início e ela terminou em menos de 18 meses. A idade aqui também não foi apenas um número.
O meu terceiro (e atual) namorado mais novo (18 anos). Aconteceu também por um mero acaso, mas talvez um acaso feliz. Começou tudo por uma amizade, e com a ideia de que ele era completamente errado para mim do ponto de vista amoroso. Eu coloquei-o logo no território de amigo pois não tínhamos gostos em comum e fisicamente achava graça apenas a ele ter um nariz muito diferente e os olhos caídos. É um homem serrano, com traços fortes, modos simples. Não, obstante aconteceu aqui o inverso da relação anterior. Com o tempo apercebi-me de que como ser humano é uma pessoa sem igual, com valores nobres. O facto de ele ser de poucas palavras e de não se expressar muito bem deixa-o na "penumbra". Acabei por me apaixonar pela sua nobreza de espírito, pelos seus modos rudes mas educados, pela sua inocência perante a maldade humana.
Durante o tempo que estive solteiro, perto de um ano, não apareceram homens da minha idade a querer pelo menos conhecer-me, bom... apareceu um francês de quem sou muito amigo hoje, mas que acha as relações à distância românticas e maravilhosas. Eu não acho relações à distancia românticas e até é um entrave à continuação da minha atual relação, que encaro como um privilégio. Cada dia que passa é um privilégio por poder ser passado com o Beto e aprender dele, a bondade, a pureza de espírito. Se tiver de acabar não vou ficar triste. Vou ficar alegre por ter tido esta oportunidade de ser o seu outro significativo durante o tempo que conseguimos. E feliz por ele também ficar a saber o que é ser bem tratado por alguém, ouvido, compreendido, tido em consideração.
É bom mesmo que esta relação não acabe porque pelo andar da carruagem eles ficam sempre 1 ano mais novos. Não se sabe onde vai parar (medo). Mas sempre gostei de homens da minha idade, que tenham algum cuidado com a sua imagem, sentido de humor, espirito aventureiro e segurança em si mesmos. A insegurança já me arruinou duas relações. Eu sou muito intenso, mas sou o que sou. Não vou deixar de agir com a minha normalidade para o outro se sentir seguro. Ninguém deve de deixar de ser quem é.
terça-feira, maio 21, 2024
Ainda temos o amanhã
sexta-feira, maio 17, 2024
Big Brother
quinta-feira, maio 16, 2024
Profissão: Perigo
Dececionante
terça-feira, maio 14, 2024
Terapia de florais
Consulta de voz
Kanervos
50
terça-feira, maio 07, 2024
Só para não me esquecer
Músicas para o The Voice
segunda-feira, maio 06, 2024
Animal de circo
E os dados estão lançados
sexta-feira, maio 03, 2024
A felicidade
Fim de semana cheio
Send in the clowns
quinta-feira, maio 02, 2024
Murro no estômago
8 dias
Estou a oito dias de fazer cinquenta anos. Acho que consigo perceber porque é que as pessoas entram em modo balanço. Dos dezoito aos cinquenta passou tão rápido. Trinta e dois anos que parecem 10. Parece que foi ontem, mas não foi. Já aconteceu muita coisa, já vivi muita coisa e tenho a noção concreta de que a a segunda metade da minha vida vai passar a correr também (e que não chegará cinquenta anos). Tenho menos tempo e não sei bem em que condições físicas, o que me poderia colocar a apostar as fichas todas nos próximos 10 anos.
Não obstante. A única coisa que mudou foi a consciência de finitude. Continuo com este estado tranquilo que alcancei em 2023, a mesma vibração de aceitação e de celebração de cada dia. Em 2008 descobri que era muito feliz e assim continuei até 2015 quando uma relação não muito boa me levou a ser um homem deprimido, alienado, vulnerável, à procura de corações nobres, alguém que me resgatasse. Este estado de alma, fez-me cair numa relação ainda mais desastrosa. E a verdade é que ninguém resgata ninguém. Somos nós que temos de ter amor-próprio. E o meu estava num penico.
A partir de Fevereiro de 2023 comecei a minha regeneração e a pouco e pouco com as experiências felizes e o reatar de algumas amizades (como a do meu amigo médico, que me ajudou bastante a criar momentos leves e alegres) estava a voltar a pessoa de 2008. Os meses passavam e a vida era sempre mais bonita e mais presente. Interessava sempre o momento presente, o estar aqui e agora.
Por isso, mesmo agora, que dou conta de como tudo é rápido no fluxo do tempo, não deixo de estar tranquilo. Não sinto que tenha de correr, não sinto que tenha de me multiplicar. A minha prioridade é continuar a ser saudável e simples (mesmo no meio do complexo). O Beto disse-me, quando estivemos juntos a primeira vez, que gostava de mim por eu ser feliz com pouco. A isso acrescento que desejo o que tenho e o que posso ter, não desejo o que os outros têm ou podem ter. A comparação destrói mesmo o nosso sentido de "self". É este espírito que espero continuar a transportar nesta nova década.