sábado, dezembro 31, 2011
sexta-feira, dezembro 30, 2011
Penúltimo dia do ano...
Será mais um dia de stress profundo em termos de trabalho. Aleluia! Depois um fim de semana que é de transição de ano, mas acaba por ser como um outro qualquer com a diferença de que se come passas...
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Mudam-se os tempos...
Coisas estranhas...
E se de repente a água do ginásio sabe a carapaus cozidos? Passa-se alguma coisa com os canos ou com o meu paladar?
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Balanço express do meu 2011
Estou a comer à secretária e aproveito uns minutos (dos 20 que me dispus a tirar) para fazer um balanço express de 2011. Não foi um ano fácil. Como funcionário público só vi cortes e mais cortes (e ainda levei nas orelhas da opinião pública porque somos todos uns grandes sacanas que não queremos fazer nenhum), tive algumas decepções com amigos, uma doença grave na família, MAS... (o 'mas' tinha de vir em letras grandes) foi um ano muito positivo. No final do ano apercebi-me que o que se tem passado tem-me obrigado a reformular a minha visão das coisas adaptando-me ao que é efectivamente real. Às vezes são precisos alguns abanões para mexer as pernas e procurar outro poiso. Fora isto, conheci a praia mais bonita onde alguma vez estive, voltei a ter trabalho a sério (às vezes demais), fiz esqui pela primeira vez, amei e fui amado, a minha sobrinha e afilhado estão a ficar dois miúdos estupendos, a minha mãe está com saúde, o meu irmão e eu somos amigos, conheço pessoas que me inspiram a ser melhor, etc. Que o ano que vem me veja, pelo menos, igual a este ano.
terça-feira, dezembro 27, 2011
E se de repente...
Chegamos à conclusão de que as pessoas que nos gerem têm zero responsabilidade profissional e que se comportam como autistas? Cheguei a um projecto há pouco tempo onde a falta de gestão é tão gritante que me dá vontade de chorar. O que se podia fazer e mesmo com repirmendas fortes, a gestão superior continua num autismo incrível, colocando em perigo a continuidade do projecto que só é possível com fundos europeus. Enfim...
Hoje ouvi na rádio
Que a chave para estes tempos soturnos é a partilha e a solidariedade. Não é exactamente pela falta delas que os tempos estão soturnos?
segunda-feira, dezembro 26, 2011
A Bruxa má e o Monstro
Ao contrário das outras crianças de quase 3 anos que têm medo dos monstros e das bruxas más nos filmes de desenhos animados, a minha sobrinha só pede os monstros e as bruxas. Porquê? Porque são maus e ela quer-lhes bater. Diz que se bate nas pessoas más. Teremos uma justiceira em casa?
E já está.
O Natal passou tal como chegou, sem grande emoção. Passei um fim de semana em família que poderia ser este ou outro qualquer. O que importa é que estes fins de semana em família são sempre muito bons.
sexta-feira, dezembro 23, 2011
Postais de natal.
As saudades que eu tenho de receber um postal de natal, assim todo escrito à mão a demonstrar que alguém me dedicou o seu esforço caligráfico e 20 minutos do seu tempo (suspiro...). O século XXI...
É velha mas sabe sempre bem ler...
Se os Reis Magos Fossem Rainhas Magas
O que se teria passado se, em vez de três Reis Magos, tivessem sido três Rainhas?
Teriam perguntado como chegar ao local e teriam chegado a horas. Teriam ajudado no parto e deixado o estábulo a brilhar. Teriam ainda preparado uma panela de comida e teriam trazido ofertas mais práticas.
Mas quais teriam sido os seus comentários ao partirem?
- Viste as sandálias que a Maria usava com aquela túnica?
- O menino não se parece nada com o José!
- Virgem! Pois sim! Já a conheço desde o jardim infantil!
- Como é que é possível que tenha todos esses animais imundos a viver dentro de casa?
- Disseram-me que o José está desempregado!
- Queres apostar que não te devolvem a panela?
O que se teria passado se, em vez de três Reis Magos, tivessem sido três Rainhas?
Teriam perguntado como chegar ao local e teriam chegado a horas. Teriam ajudado no parto e deixado o estábulo a brilhar. Teriam ainda preparado uma panela de comida e teriam trazido ofertas mais práticas.
Mas quais teriam sido os seus comentários ao partirem?
- Viste as sandálias que a Maria usava com aquela túnica?
- O menino não se parece nada com o José!
- Virgem! Pois sim! Já a conheço desde o jardim infantil!
- Como é que é possível que tenha todos esses animais imundos a viver dentro de casa?
- Disseram-me que o José está desempregado!
- Queres apostar que não te devolvem a panela?
Pensamentos sobre o Natal...
Ouvir a Amy Whinehouse a cantar da sua forma tão orgânica e honesta faz-me sentir que é Natal.
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Imunidade perante as marcas
Diz o estudo "Crise, Valores e Marcas nos jovens", promovido pela Bottom Line, que os jovens bem informados são imunes aos discursos das marcas e não há publicidade que dê a volta ao assunto. Eu acho que qualquer pessoa bem informada e com racíocínio crítico é imune. De qualquer forma, as marcas continuam a ter a sorte de haver muita gente ignorante (ou com falta de informação, para ser politicamente mais correcto).
Weird stuff
Hoje ia um carro na A5 coberto de post-it de três cores. Parecia um vestido dos anos 60 todo às franjinhas. Os post-it não tinham nada escrito e alguns voavam. E não há mais nada a dizer (isto parece quase uma poesia japonesa).
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Faço anooooooooooooooos...
E não é que me esquecia que exactamente hoje, há 5 anos atrás, comecei a blogar? Fogo, este blogue já é uma história de vida.
Vem-me à memória...
"vem-nos à memória uma frase batida, hoje é o primeiro dia do resto da tua vida "
terça-feira, dezembro 20, 2011
Onde é que anda o Natal?
Este ano nem fiz a árvore de Natal. Não sei explicar, mas não sinto nada a época. O que me está a dar pena é que o gosto pelo Natal era algo que partilhava com o meu pai e 13 anos depois da sua morte (fez no dia 12 de dezembro) não quero pensar que estou a perder um dos vínculos que mantinha com ele. Este ano nem sequer me lembrei do aniversário da morte no próprio dia. Acho que tudo isto tem a ver com a fase de desencanto pela qual estou a passar. Desencanto profundo. Não estou de todo infeliz, mas sinto-me decepcionado com o que vejo ao meu redor. É quase como que a mergulhar num estado em que se vai largar mais uma camada. O meu comportamento assemelha-se muito à entrada num casulo. Algoo de novo vai sair daqui, espero que não seja nada de muito feio.
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existencialismo,
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silvestre
Li por aí...
Que os amores lúcidos são mais resistentes, mas que também acabam como os outros todos.
sexta-feira, dezembro 16, 2011
Arghhhhhhhhhhhhhhhhhh...
Estou como queria. Cheio de trabalho e de stress e de ideias estupendas e falta de tempo para as concretizar. Life is beautiful.
quinta-feira, dezembro 15, 2011
Ando com o "Fofómetro" ligado
Esta ano não ando nada sensível ao Natal. Parece-me tudo tão desumano que o espírito natalício se perde (pelo menos para mim). Contudo, não sei se à laia de substituição, dei por mim a dar atenção a coisas fofas, a gostar do fofinho (se bem que se alguém me chamar fofinho está tramado) e a derreter-me por tudo o que é tão meloso que nos eleva os açucares a 250 só de olhar. Parece-me que a enorme actividade do meu "fofómetro" me vai deixar muitas vezes com diabetes por via oftálmica. Ainda bem.
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Comparações
Eu sei que é injusto dizer que todas as pessoas que se casam e têm filhos se tornam aborrecidas. Conheço bastantes casos em que as pessoas continuam a ter interesses e continuam a ser 'pessoas' ao mesmo tempo que são 'pais'. Parece-me também injusto que estas pessoas se suponham superiores aos 'solteiros' porque têm filhos e mais responsabilidades e mais trabalho. Acredito nos meios termos, mas neste mundo individualista em que vivemos, tanto um grupo como o outro anda com palas (como os cavalos) e só vê a sua vidinha e as suas rotinas. Ando mesmo danado com o rumo que a civilização ocidental anda a tomar e muito decepcionado com as pessoas em geral. Será do Natal? Bom, a respeito do Natal ainda devo fazer outro post...
Nota: Este post não tem nada a ver com jantares de natal (não vá alguém ter um caso de "umbiguismo").
terça-feira, dezembro 13, 2011
Sorrisos demasiado grandes
Metem-me um bocado de medo aquelas pessoas que riem com a boca muito aberta a mostrar os dentes de cima e os dentes de baixo e até os molares. Parece que estão prontas a arrancar-nos uma parte qualquer do corpo à dentada.
Que soneira...
Tenho fases em que a única explicação que encontro é ter sido picado pela mosca tse-tse, isso ou fazer 5 dias de esqui sem nunca ter esquiado na vida e meter-me logo em pistas que levam a adrenalina a níveis pouco estáveis e à descoberta de novos músculos no corpo através da dor.
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Interesses pessoais
Eu acredito (chamem-me tontinho) que pode chegar-se a um patamar de consenso. Ou seja, quando não se pode defender a 100% os direitos de todos, procura-se uma solução que satisfaça 75% dos direitos de todos. Há gente que só se contente com 100%. Por exemplo, num grupo de sete pessoas, se cinco conseguem 100% que se lixem os outros 2 que ficaram a 0%. Às vezes sinto-me cansado das pessoas. Cada dia mais.
sábado, dezembro 10, 2011
Home sweet home...
Depois de uma semana a passar as férias mais cansativas da minha vida (até tenho dores nos pêlos), mas estupendas, de volta à minha casinha tão modesta como eu.
sábado, dezembro 03, 2011
Uma semanita de férias
Que bom que as f´rias (as últimas do ano chegaram). Pela primeira vez na vida vou esquiar. Para o ano poder ser que vá fazer escalada para qualquer lado. Se arranjar temo quem sabe faço um curso de mergulho, mas cada coisa a seu tempo. Agora é ir para a neve e rezar para que volte com os ossos todos inteiros. Yeeeeiiiiii...
quarta-feira, novembro 30, 2011
O que são as coisas
Conheço um miúdo muito querido que tinha um perfil numa página de encontros. Entretanto comecei a conhecer melhor outro miúdo, também super querido, com um perfil na mesma página. Ambos dizem que não há gente de jeito por lá e que são interessados primariamente no aspecto físico que um parceiro possa ter. Agora que conheço bem o segundo, vejo que eles são super parecidos e até acho que faziam um casal estupendo. Venho a descobrir que já se viram pela tal página. Conhecem-se de cara e de ler o perfil do outro. Não acharam piada ao que leram. Quantas pessoas ideais uma para a outra, não passam ao lado porque não se dão ao esforço de ir mais longe que umas linhas escritas ou uma primeiras impressões numa conversa? Aposto que muitas.
terça-feira, novembro 29, 2011
Ontem
Estive a ouvir o Medina Carreira em conversa com a Judite de Sousa e gostei muito de o ouvir. Foi de uma grande sobriedade e realismo. Nesta altura, gostaria que os portugueses se unissem como fizeram os islandeses. Eu sei que a Islândia tem 320000 habitantes e que conseguir um consenso será mais fácil. O que é certo é que estavam na falência total e dois anos depois já estão a crescer 2.4%. Nós nem conseguimos que algumas centenas de pessoas no parlamento estejam de acordo. Na Islândia existe agoora uma plataforma cívica técnica de cidadãos que não estão filiados a nenhum partido e que têm sempre de ser informados de todas as decisões do Governo e cujo voto conta para a deliberação final. Aqui em Portugal vamos ainda andar a chamar nomes uns aos outros, atirar a culpa para cima do vizinho e ser medíocres como desde sempre desde o início dos "processos democráticos livres". Segue a mentalidade pobrezinha de cada um a puxar para o seu lado e tentar defender apenas o que é seu, esquecendo-se que isso não garante absolutamente nada. União cívica é um palavrão enorme em Portugal. Tipo um animal exótico daqueles que existem lá bem longe... naquelas terras que a populaça não conhece. Viva a falência! Vamos todos com os porcos e estamos a discutir redundâncias enquanto somos mandados de fora como marionetas. Que bom é ser um português contemporâneo.
A história
Perdemos tanto tempo a estudar a história comum e a páginas tantas damo-nos conta de que não há. Cada um vive a sua própria história com uma percepção particular.
segunda-feira, novembro 28, 2011
Dia feliz
Simplesmente porque vou buscar os óculos (que não meto há quase 8 meses por preguiça de mudar a lente) e vou passar a ver tudo límpido e cristalino.
sexta-feira, novembro 25, 2011
Sharon Jones... um pouco de so(u)l pela manhã.
Inspiration Information - Sharon Jones and the Dap Kings
quinta-feira, novembro 24, 2011
Era uma vez um rapaz...
Que estragava/perdia carregadores de telemóvel como se não houvesse amanhã. Saio neste momento para comprar o carregador número 4.
Sem tempo
Andrew Niccol volta com um filme de ficção científica, desta vez mais acessível que Gattaca mas nunca menos interessante. Voltando à temática da engenharia genética e da higienização (se bem que aqui com base na dicotomia ricos/pobres) oferece um filme sobre uma sociedade onde a moeda de troca é tempo. Ninguém envelhece a partir dos 25 anos e tem de ganhar tempo ou morre. Tudo é pago em tempo, um café, um carro e pais, filhos, netos, todos aparentam fisicamente a mesma idade. Justin Timberlake e Amanda Seyfried oferecem-nos uma interpretação convincente e revisitam um outro par do cinema Warren Beatty e Faye Dunaway com muito estilo e apelando à geração MTV. O único senão de um filme muito interessante do ponto de vista, filosófico, ético, sociológico e civilizacional é o par de protagonistas ser jovem, bonito e conhecido das massas. Se fosse um qualquer casal de actores batidos no cinema independente, este filme poderia adquirir um certo estatuto de culto.
16/20
quarta-feira, novembro 23, 2011
Amar Amália... afinal ainda se dança em Portugal.
Finalmente vi o bailado, que seguramente estará longe da estrutura original de quando estreou, mas a dança evolui e o coreógrafo também. Foi uma experiência maravilhosa. Gosto muito de dança e os últimos anos foram de desespero porque a dança está cada vez mais expressão corporal (muitas vezes má) e cada vez menos dança. Gosto de ver um sentido que no parece bem mais que um improviso ou uma mera marcação de lugar e de cena. É bom ver um bailado que não podia ser feito por qualquer um, que exige técnica e perfeição por parte dos executantes. O primeiro bailarino da companhia do Wellemkamp é simplesmente um deleite para os olhos, assim como duas das bailarinas. Apesar da hora de atraso a que nos obrigou a gestão do Olga Cadaval, vim para casa mais cheio e mais feliz, porque afinal ainda se dança e coreografa a sério em Portugal.
Dá para acreditar?
O Presidente cá da casa recusa a receber, ler, assinar documentos que não sejam imprimidos em cor. Tudo o que tiver o logo da instituição a preto e bbranco volta para trás. Já não sei se isto é novo-riquismo, petulância, pobreza de espírito ou tudo junto. Só sei que par alguns a austeridade passa ao lado.
terça-feira, novembro 22, 2011
A minha mãe quer dar-me uma crise de meia idade...
Ontem a minha mãe disse-me «sabes filho, já não olho para ti como um rapaz, olho para ti como um homem feito». «que queres dizer com isso?» perguntei eu. «quero dizer que já não se te vê um jovem, estás um homem feito». Fiquei a pensar naquilo «mas queres dizer que estou velho?». «ò filho, ninguém te dá a idade que tens, com esse corpo nem pensar, mas já não tens ar de menino. Tens uma figura adulta». Continuei a esmiuçar«Tenho um ar sério?». A minha mãe olhou-me assim com um ar meio contemplativo e respondeu «já tens ar de pessoa que toma conta de nós, um homem feito, forte e responsável». «Fogo mãe, não podias ter dito logo que tenho um ar responsável e evitavas a agonia?». Ela riu-se «tu és é parvo!».
segunda-feira, novembro 21, 2011
Em processo de ruminação mental
Às vezes acontecem coisas que nos obrigam a repensar a forma como estamos, porque em função desses acontecimentos percebemos que a nossa percepção do 'real' era capaz de não ser a mais correcta. Assim, inicia-se um processo de ruminação. No caso não é no estômago, é no cérebro.
Inquietos
O novo filme de Gus Van Sant está bem longe do realismo de outras obras suas. Neste caso é uma fábula adolescente sobre os universos particulares de dois jovens que têm a perda e a morte associada às suas vidas. Annabel tem 3 meses de vida e Enoch sobreviveu a um acidente que vitimou os seus pais. Os dois apaixonam-se e o filme torna-se um exercício poético sobre a vivência dessa realidade fora da realidade, onde há lugar até para amizade com um fantasma. Há qualquer coisa de "romance vitoriano" entre estes dois jovens que poderiam ser uma história no livro "O Principezinho". Dois promissores actores dão corpo a esta fantasia. Porque não sonhar um pouco de vez em quando, fora dos parâmetros da realidade imposta?
15/20
sexta-feira, novembro 18, 2011
Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários (vídeo)
Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários (vídeo): A SÁBADO fez um teste básico a 100 alunos de universidades de Lisboa. Não é para rir. O resultado é para chorar. Não compreendo a falta de cultura desta gente. São estes que vão ser os nossos profissionais futuros?
quinta-feira, novembro 17, 2011
O melhor álbum do ano
Gostos não se discutem, mas este é para mim até agora o melhor álbum do ano. Ainda o vejo melhor que as ofertas de James Blake apenas porque a entrega emocional desta miúda é extraordinária. No seu primeiro álbum constam versões e apenas um original, mas deixa o seu cunho pessoal em cada uma delas. Entre a fragilidade e o punjente, os arranjos precisos dão nova vida a um conjunto de canções que revelam o seu bom gosto musical e que a distinguem de outras adolescentes que têm vindo a aparecer nos últimos anos com uma oferta muito mais radio friendly e menos interessante a meu ver.
A maturidade da voz é apoiada por uma competência instrumental forte, nomeadamente ao piano, cujos arranjos nos transportam entre o onírico e uma realidade nostálgica e outonal, mas sem nunca perder a cor e um certo calor proveniente da emoção expressa no canto. Ponho-me a escutar este CD e parece que não há mais nada. É como se alguém me pegasse ao colo e está tudo bem. Uma janela de evasão.
Patadas no português
A mãe do meu afilhado trabalha com uma senhora que tem um português muito particular. De tal forma que as expressões da dita senhora já são repetidas em casa e aponta-se tudo o que é novo para não esquecer. Ontem, que foi um dia difícil, ajudaram-me bastante a descontrair:
- O prometido é de vidro
- Eu cá lavo as mãos disso como o Afonso Pilates
- Não me atirem aveia para os olhos
- Foi a casa dos avozes para ir buscar o enxovalho
- Cuidado não vá o diabo descê-las
- É favor lavar as cadeiras de espadarte alto
- Estou farta desta alfama de arrumar os quartos
- Vai tentar fazer? Aqui não há tentações.
Se alguém precisar de tradução, depois eu posso fazer um comentário com a dita.
quarta-feira, novembro 16, 2011
Murros nos estômago
Às vezes somos surpreendidos por algo que vem de um sítio de onde não se esperava. Mesmo quando dói muito e desilude, penso que a atitude correcta será pensar que a vida nos coloca (e sempre irá colocar) testes destes à frente. É tentar reagir com sensatez, ser positivo de alguma forma e aprender.
terça-feira, novembro 15, 2011
Cavaco Silva faz stand up comedy
«Portugal, como os EUA, é uma terra de oportunidades» by Cavaco Silva.
Ter razão ou ser feliz?
Achei piada tem encontrado o texto abaixo, porque tem a ver com a postira que tenho adoptado nos últimos 2 anos:
«Oito da noite, numa avenida movimentada. Um casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou o mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta-o e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Desentendem-se. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar de mau humor, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda lhe pergunta «Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido mais...» E ela responde «Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite».
segunda-feira, novembro 14, 2011
American Apparel
Pessoas inseguras
Tenho um certo medo de pessoas inseguras. Há aquelas que paralizam, mas existem as outras que atacam sempre que as suas inseguranças apertam. Na maior parte das vezes atacam por medos imaginários criados na sua cabeça, mas as consequências dos ataques não são imaginárias.
Armo-me em lambão depois...
Ainda estou a sofrer da quantidade de castanhas assadas e de frango de churrasco que fiquei a comer no sábado entre as 21.30 e as 3 da manhã. Ainda sinto o estômago cheio e dilatado.
Birdy... por agora só covers.
People help people - Birdy
Esta miúda tem apenas 15 anos, mas tem uma sensibilidade no canto que é bem mais madura que as suas feições. O seu primeiro álbum resume-se a covers de outras bandas, mas imagino que num futuro próximo iremos ouvir material original. Hands up.
As serviçais
Um filme muito bonito, claramente candidato às nomeações para os óscares, sobre o que era realidade da segregação no Estados do Sul dos EUA nos início dos anos 60. Utilizando a perspectivas das criadas negras de servir que trabalhavam em casa do brancos de classe média alta e alta, coloca-se em relevo o esqueleto do que era o segracionismo da época, mas também o que eram as relações familiares, o papel da mulher e a vincada hierarquia social, mesmo entre brancos. Do início ao fim sentimos a ternura do que representavam estas mulheres negras para as crianças que criavam, as contradições dos brancos que eram obrigados a viver na estrutura, mas que de alguma forma a questionavam, o sofrimento dos negros esmagados nessa proópria estrutura. Talvez tivesse mudado algumas coisas, apesar de gostar muito da actriz protagonista (Emma Stone) sinto que poderia ter ido mais longe. Tudo o resto tem o seu quê de estupendo. Viola Davis é estupenda como sempre e depois, há todo um mundo de fantásticos papéis secundários. Para ver e rever já sem a tensão da primeira visualização (onde somos obrigados a lidar com a cruel face do racismo quando já quase a esquecemos).
17/20
sexta-feira, novembro 11, 2011
E se alguém está tão gordo que parece outra pessoa?
É porque apesar do mesmo corte de cabelo e da roupa exactamente igual é mesmo outra pessoa. Enganei-me.
Nos idos de Março
Desde o filme Frost/Nixon que não me divertia tanto a ver um filme sobre os bastidores da política. Este ano tem-me desiludido um pouco com a produção cinematográfica, mas este filme chega em boa hora. Afinal há vida por aí. As interpretações estão todas muito bem, a direcção de George Clooney mostra que, de facto, temos realizador. E temos uma visão muito clara, apaixonada e ao mesmo tempo desencantada daquilo que é a política e os bastidores da política. Nem tudo é o que parece e tudo é o que parece. Quem são os bons e quem são os maus? Este filme é sem dúvida um elemento no lote dos bons filmes.
17/20
A lista dos Ex
Ora bem. Há pouco que dizer sobre este filme. É uma comédia romântica, que de romântico não tem assim muito e de comédia também não. Todos os clichés possíveis e imaginários podem ser encontrados no filme. A falta de química entre o protagonistas é muita e that's all folks! Não leva nota negativa porque se consegue esboçar um sorriso duas ou três vezes.
10/20
Terça, depois do Natal
Um filme interessante realizado pelo romeno Radu Montean. É um filme de todos os dias, quotidiano, que pode acontecer na porta ao lado. Um homem de família, aparentemente feliz e realizado, tem uma amante mais jovem. A questão que se coloca é, perda do que se tem ou começar uma vida nova. Quase todos sabemos como estas histórias normalmente acabam, para saber como esta acabou há que ver o filme. Agrada-me o tratamento pouco "hollywoodesco" e a tensão latente que deixa os personagens como que desconectados. Sentir muito seria fatal.
14/20
quinta-feira, novembro 10, 2011
A crítica mal intencionada ou "cotovelose"
Fico muito chateado com a dor de cotovelo. Um exemplo, as pessoas criticam o último filme da Madonna. É legítimo, mas há a crítica cinéfila e a crítica a ela "porque sim". As cinéfilas tem de as engolir e aprender com elas. As críticas ao filme com base na vida privada dela ou em dor de cotovelo não interessam para nada.
Sem querer ser sexista, as mulheres são peritas em fazer do último tipo de críticas em especial se for a outra mulher (nunca percebi isto muito bem). Entre gays, em especial aqueles com estereótipo de machão, também. Aliás estes "machões" são sempre uma capa para um interior de adolescente de 14 anos conflituosa.
Depois de fazer um trabalho muito sério e totalmente voluntário, vejo-me a braços com algumas críticas de índole "cotovelo". É uma merda apostarmos tempo privado e abdicarmos da nossa vida pessoal para ajudarmos um grupo e vermos que no final, porque a coisa ficou mais profissional que amadora, ainda somos de forma implícita acusados de o fazer pelo protagonismo. Cada vez menos vou em grupos de grupos. E o próximo trabalho? Que o façam eles. Eu aproveitarei para ler, ir ao cinema, estar com amigos e família.
quarta-feira, novembro 09, 2011
Jogador de rugby teve um AVC e acordou gay (weird!!)
O jogador de rugby Chris Birch, depois ter partido o pescoço e ter tido um AVC (quando tentava dar um mortal à retaguarda), acordou a sentir-se diferente, nomeadamente... gay. Deixou a namorada, o rugby, perdeu peso e hoje é cabeleireiro e vive com um namorado. Será que se um gay partir o pescoço e tiver um AVC também pode acordar hetero? Toda a notícia aqui.
terça-feira, novembro 08, 2011
Conversa. LVIII
Silvestre: Afinal também gostas de música lenta, pensava que só gostavas de beats.
Rapaz de 24 anos: Nem sempre só gosto de beats, em relação a música sou muito recepcionista a tudo que seja bom.
Silvestre: ??...
Empreendedorismo
Fiz uma pesquisa por empreendedorismo e saiu-me esta imagem. Gostava tanto que isto fosse verdade. Mas os "fatos" parece que acabam sempre por ganhar, em especial se tiverem aquele arzinho normalizado de filho de papá do Estoril (uma boa imitação também consegue alguma coisa). Pouco espaço para azul forte.
Era uma vez...
Um tipo que queria trabalhar e a base de dados e o site que tem de gerir não funcionam como deve de ser. A colega que também o poderia ajudar tem o telefone desligado e ele depois da sua improdutiva manhã já um bocado a lixar-se para tudo pensa em ir comer mais cedo. Quem sabe a tarde poderá ser mais simpática (apesar deste céu cinzento horrível). Hoje, o tipo, ainda não bebeu café aparentemente a máquina do trabalho estragou-se, mas como sempre alguém se fechou em copas e não disse nada a ninguém.
segunda-feira, novembro 07, 2011
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