Nem imaginam a nostalgia que me dá ter visto desaparecer alguns blogues tão brilhantes, que tanta companhia me fizeram. Dizer adeus de vez à recordação de gente tão colorida e luminosa que escrevia aquelas páginas. Não fui capaz de apagar o Hammering in my Shell, o Mélange ou o The Sartorialist, apesar de já lá não estar nada no caso do último.
As pessoas realmente engraçadas foram embora, as pessoas interessantes e cultas e eu, que não tenho assim tanta piada, por cá me aguento há 10 anos. Custou, mas estou numa fase de trabalhar o desapego e de retirar da minha vida aquilo que já não é real.
Hoje revisitei uma daquelas que para mim é vocalmente, musicalmente, visualmente e emocionalmente uma das melhores actuações musicais nos Óscares. A mesma pertence a Lady Gaga (cantora que nos últimos anos não tenho apreciado), mas que interpretou a música magistralmente, talvez por ser ela também uma sobrevivente de violação sexual. Para quem não conhece a letra (nós Óscares a canção está editada para caber no tempo regulamentar) pode lê-la abaixo do vídeo.
You tell me it gets better, it gets better in time
You say I'll pull myself together
Pull it together, you'll be fine
Tell me, what the hell do you know? What do you know?
Tell me how the hell could you know? How could you know?
'Til It happens to you
You don't know how it feels, how it feels
'Til it happens to you, you won't know, it won't be real
No, it won't real, won't know how it feels
You tell me hold your head up
Hold your head up and be strong
Cause when you fall you gotta get up
You gotta get up and move on
Tell me how the hell could you talk, how could you talk?
'Cause until you walk where I walk
This is no joke
'Til it happens to you
You don't know how it feels, how it feels
'Til it happens to you
You won't know, it won't be real
(How could you know?)
No it won't be real
(How could you know?)
Won't know how I feel
'Til your world burns and crashes
'Til you're at the end, the end of your rope
'Til you're standing in my shoes
I don't wanna hear a thing from you, from you, from you
Foi bem melhor do que eu imaginava, mas como não vi os outros dois filmes da trilogia, acabei por estar um bocadinho "ao lado" da história. Não obstante, é um filme interessante que coloca em perspectiva alguns detalhes do comportamento humano, apesar de cair na ponto já batido de que os humanos é que são verdadeiros "animais". Há um aparte filosófica bastante interessante, mas quem a quiser descobrir terá de ver que eu nunca faço spoilers :-p
É assim tão difícil manter a palavra? Chamem-me antigo, mas quando se diz que se vai fazer é para fazer, não é para ver se se faz. Se o que sai das nossas bocas não é seguro, então como pode alguém ter segurança em nós? O mundo está weird...
Foi de novo impressão minha ou este episódio foi muito mehhhhh...? Um episódio "lamacento" na minha opinião. Nada aconteceu realmente. É tudo assim mais ou menos... parece o mesmo que se passou na temporada 6 em que nada andava realmente.
Não gosto particularmente da voz da Luísa Sobral (apesar de gostar da música) porque aquele tom de nasal de rinite alérgica ou constipação permanente incomoda-me. Mas esta música que em si é muito gira, tem um cão espectacular no vídeo, que até faz com que a gente se esqueça do tom nasalado da Luísa e tudo flui como deve de ser.
Seriamente a questionar o meu discernimento e a minha capacidade de ver as coisas inteligivelmente. Só me vem esta música à cabeça. Até vale a pena sentir-me assim se isto vai trazer os Lamb à minha cabeça.
Ainda bem que tenho algum jeitinho de mãos para fazer réplicas de obras de arte, caso contrário teria de gastar muito dinheiro a decorar as paredes :-p
Como já referi aqui várias vezes tenho o maior apreço/respeito pelo Cristiano Ronaldo como profissional/jogador e também como familiar que cuida dos seus. Individualmente, como pessoa, já me sinto bastante distante dele e até o acho ridículo em muitos aspectos. Não obstante, dou por mim várias vezes a defendê-lo junto de colegas que o criticam por razões que eu não acho válidas, como é agora o caso dos bebés.
Foi um capricho? Pode ser. Mas ele é nitidamente uma pessoa que foi criada num regime de clã familiar, logo a família é muito importante. É natural que queira ter a sua prole e não tendo uma relação estável (e sabendo eu que as pessoas das ilhas são geralmente pais muito cedo, em particular as que não têm estudos independentemente do seu status financeiro) é natural que recorra a um meio que lhe possa dar os seus filhos. O seu sistema familiar permite fazê-lo, as crianças nunca irão crescer desapoiadas ou desprovidas de afecto (antes pelo contrário) e terão sempre presente modelos masculinos e femininos disponíveis, não necessitando da presença de uma "mãe oficial".
Quando me dizem que ele podia adoptar, porque já existem crianças no mundo que necessitam ser amadas, eu respondo que isso é válido para todos os casais heterossexuais que têm filhos biológicos. As razões que os leva a ter filhos e não adoptar serão as mesmas que levam o Cristiano Ronaldo a querer ter filhos biológicos em vez de adoptar. E não me venham dizer que é diferente porque não é.
Acho que as pessoas que não têm uma relação estável e que querem ser pais têm todo o direito a sê-lo se existem meios disponíveis que o permite, e se têm um circulo familiar onde a criança se pode desenvolver de forma saudável.
Posso achar o Cristiano Ronaldo um pirralho rico que pensa ser mais do que aquilo que é, mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Assim de repente acho que pareço um nenuco. Não obstante as colegas colegas dizem que pareço 32/33. Digamos que é a única razão pela qual vale a pena tirar a barba :-p
Ora cá está outra cantora que eu acho extraordinariamente subvalorizada. Adorei o primeiro EP (mais dançável), que por alguma razão não pegou com o público. Este último trabalho é uma (re)interpretação sexy das tonalidades da música country e eu, mais uma vez, gosto muito.
Acabei de perceber que não faço postagens no meu outro blogue desde Novembro de 2016. Ai, ai, ai... estou a merecer um valente tau-tau, mas na realidade o tempo não chega para tudo. A ver se esta semana faço alguma pesquisa e avanço com aquilo de novo.
Só havia uma passadeira livre no ginásio. As meninas estão a dar-lhe forte, mas alguém devia dizer-lhes que só 2 meses a "dar à perna" não chega. E fechar a boquinha só em Junho também não ajuda. :-p
Há algo no novo som que me faz lembrar Purity Ring, mas gosto. É muito "tropicalzinho" e transporta-me para uma praia nas caraíbas em fim de tarde. Acho que é uma daquelas bandas mesmo muito subvalorizadas.
"Love is forgiveness. And it’s atonement. And it’s basically like putting your soul in a washing machine – it’s not some gentle cycle, it’s a fierce whipping that rings you out good. It makes the stains fade. Best of all, it fills the holes."
Em resposta a uma pergunta da Magg num outro post. Isto é o que o Limão faz enquanto os donos da casa (e servos do Limão) estão a pintar o quarto. Relaxa ao sol...
Fui hoje ao médico (outro médico) e estou com a coluna feita em papas na mesma. A operação feita à dois anos não foi das situações mais honestas e eu lixei-me à grande. Não obstante, daqui 10 dias irei fazer mais um procedimento, desta vez menos invasivo a ver se consigo ganhar qualidade de vida, o que significa não ter dores todos os dias. Dedinhos cruzados...
Sim, o meu namorado é da geração de 90. Por isso tenho de consumir estes filmes porque as cedências numa relação assim o obrigam. Curiosamente, o filme foi melhor do que eu estava à espera. Há um aproveitamento (inicialmente visto como muito disparatado) da lenda do Rei Artur que no fim até traz uma nova dinâmica e dimensão ao filme. É ficção científica e já que estamos a patinar na maionese, porque não fazê-lo ainda mais assumidamente. No final o filme entretém e ajuda a dar algumas lições de história também. Até gostei.
Tem o Tom Cruise e assenta na revitalização de velhos filmes de terror. A segunda parte é boa, No entanto o resultado final (fora dos efeitos especiais que são excelentes) foi um bocadinho abaixo das expectativas, que já não eram elevadas. Digamos que os diálogos são uma grande seca e há cenas demasiado inverosímeis. O ponto de partida merecia um pouco mais de afinco no argumento. Vêm aí umas sequelas.
Pois que parece que abandonei o meu blogue, mas não. Acontece que entre férias e organizar um evento internacional e redecorar a casa (o que ainda implicou restauro de móveis, fazer almofadas, pintar paredes e buscas incessantes por objectos com a cor imaginada que nem se sabe bem se existe), o tempo em Junho foi mesmo muito pouco.
Finalmente tivemos o primeiro concerto do Coro, que na realidade é uma espécie de Voice Band, e correu muito bem, com boas críticas da audiência (que é o que interessa), apesar de um passito ou outro errado de coreografia e um esquecimento de letra que eu tive, mas no meio de 9 vozes não se notou (e eu continuei a mexer a boca).
A redecoração da casa ainda não terminou, mas espero estar de volta este mês com mais regularidade. Tenho visto por outros blogues que quando se perde a regularidade, lá se vai o blogue. Este há-de continuar de pedra e cal, mesmo que seja para apenas eu ler :-p