quinta-feira, dezembro 22, 2022
A Isabel morreu hoje
segunda-feira, dezembro 19, 2022
Este Natal
sexta-feira, dezembro 16, 2022
Mais lenha na fogueira
O PT fofinho - II
Enquanto fazia sinais com os olhos para apontar discretamente para um tipo que treinava no ginásio, diz-me o PT:
"Olhe este atrás de mim, tem mais de 35 anos, não acha? Não gosta?"
Eu olhei e até gostei, mas tinha sérias dúvidas sobre ele ser gay, veste um bocado de cor, mas penso que é 'as far as it goes'. E expliquei-lhe.
"Olhe, mas com aquele de branco ficava bem servido. Já está no seu intervalo e eu já o treinei e é muito boa pessoa".
Não tenho coragem de lhe dizer que agora mesmo estou mais interessado em estar sossegado e passar tempo comigo do que arranjar um novo namorado. Mas continuo a achar que é terrivelmente fofo, por parte do PT, o querer arranjar-me alguém porque lhe falei das minhas frustrações afetivas durante os treinos.
quarta-feira, dezembro 07, 2022
Difícil de digerir
A mesquinhez é uma das coisas que me é bastante difícil digerir, especialmente em pessoas de quem gosto ou por quem tinha consideração.
terça-feira, dezembro 06, 2022
Dia 15
Dia 15 será o primeiro dia do resto da minha vida profissional. Diz-se que não devemos voltar onde não fomos felizes, mas eu volto. Volto porque já não sou a pessoa que era quando saí de lá há 3 anos. As minhas prioridades alteraram e a forma de ver o mundo também. Com esta história da Isabel percebi que ali tenho uma "família" e que não deixei de fazer parte dela.
Volto a um sítio onde já sei quais são os problemas e, entretanto, descobri um modo de lidar com eles de forma estável. Não ganho mais nem menos e ainda vou poder ter tempo livre para trabalhar para organizações internacionais em regime de voluntariado. Percebi que também não almejo a ser rico, o que tenho é muito confortável e não preciso de voltar a esganar-me mais para ter mais ordenado ou subir na carreira. O efeito aproximação dos 50 anos começa a fazer-se sentir.
O PT fofinho
Tenho um PT. Não é algo que desejasse, mas houve um mal-entendido com o rapaz que me fez o plano de treinos no ginásio e depois tive vergonha de dizer que não. Apesar do corpanzil, é um menino de 28 anos, muito discreto e muito querido. Nestes meses complicados acabou por ser um terapeuta também. É quase um coach motivacional (indeliberadamente) com a sua forma simples de ver a vida.
Tem uma relação de 8 anos com a namorada e isso enternece-me, que alguém consiga encontrar a sua cara-metade tão jovem. Agora quer também ver se arranja alguém adequado para mim entre os alunos dele no ginásio. Achei fofinho da parte dele, mas disse-lhe que as coisas não funcionam assim. Está muito otimista. Não obstante, soube bem saber que ele me tem em consideração. Acho que não largo este PT nunca mais, nem que seja pela conversa.
2022
Não sou uma pessoa dada a muitos balanços anuais. O que é certo é que este ano de 2022 foi dos fortes em termos de provações, provações essas que serviram para me restruturar a cabeça de uma forma que já não acontecia desde há mais de 10 anos.
Outubro e novembro foram os mensis horribilis com a minha mãe doente, as obras da minha casa a darem constantes problemas, a minha saúde a dar problemas, o trabalho a ser a pior desilusão de sempre, eu afastado do meu (gato que não pode estar comigo por causa do problema de saúde da minha mãe), o tumor da Isabel e, last but not least, a minha relação a dar as últimas. Esta foi mesmo a sensação de estar no "olho do furacão".
Mas como sempre o caos resolve-se pelas partes. Acabei a relação, despedi-me do trabalho, investi na saúde. Pude pelo menos mexer naquilo que eu podia controlar e o resto o tempo resolve, na medida do fluxo natural das coisas.
Percebi que o que realmente importa para mim e como tudo na minha vida deve ser estruturado em torno destas necessidades básicas: paz, estar saudável de corpo e mente, amar e ser amado, desenvolvimento pessoal, viver com leveza e humor.
É tempo de digerir e tempo de reconstruir o caminho.
segunda-feira, novembro 28, 2022
Isabel a Guerreira
Hoje foi o aniversário da Isabel - 57 anos. Como combinado lá fomos os colegas com balões e estava lá a família e amigos ainda com mais balões e um pudim de aniversário que ela adora. Conheci o irmão da Isabel que me disse que ontem ela quase tinha morrido. Que apagou e que depois de estar a oxigénio lá voltou, mas como se alguma coisa tivesse ficado para trás. Para ele é muito duro o que se está a passar e a ideia de saber que hoje era o último aniversário da irmã. Fiquei também a saber que a Isabel sabe que tem um cancro terminal.
Hoje ela estava um pouco mais apática, a conseguir falar menos. Talvez por isso as pessoas estivessem um pouco mais tristes e a tratá-la mais como "doente". Achei que faltava música, estava um ambiente um pouco taciturno, e disse "Isabel, falta aqui uma musiquinha, hoje é dia de festa!" Uma colega nossa disse-me que o que ela gostaria era de estar no B'Leza a dançar uma kizomba. Eu agarrei no telemóvel e meti "Bo tem Mel" a tocar. A Isabel começou a mexer os lábios sem que se percebesse o que era. Com a mão que ainda funciona a tentar empurrar a mesa de apoio à frente dela. A cunhada perguntou se ela queria fazer xixi, se queria algo, e queria sim... queria dançar.
Disse-lhe "Isabel se queres dançar não tenhas medo que eu agarro-te, não te deixo cair". Meti-a de pé, agarrei-a com um braço pela cintura e com a minha mão, a outra mão dela que não funciona bem. E ela dançou um bocadinho movendo a anca e os ombros e trauteando a música fazendo boquinhas. Até o cansaço a ter vencido de novo.
Tenho a certeza de que enquanto viver não vou esquecer este dia. Estive sempre sorridente e bem-disposto, mas quando sai do quarto para me vir embora, fartei-me de chorar. A Isabel não desiste. Outra pessoa estaria a deixar-se morrer, a Isabel está a tirar o máximo de cada sopro de vida que ainda lhe resta. Que lição. Só penso literalmente: Foda-se Isabel, que guerreira! Tomara um dia conseguir ser como tu. Que privilégio poder aprender contigo.
quinta-feira, novembro 24, 2022
Carma?
Contraproposta
Tenho estado a detestar o meu trabalho, mais do que alguma vez detestei os anteriores. Ao fim de 45 dias decidi ir embora. Hoje a Vice-Presidente soube que eu queria sair e quis perceber porquê, quando eu expliquei tudo fez uma contraproposta - colocar-me a trabalhar com ela acima das minhas atuais chefias e reformular todo o serviço. Fiquei abananado. Já tinha decidido voltar ao lugar onde sou quadro, porque ali (e ainda mais devido à história da Isabel) sei que somos uma família, há amigos a sério. E com tanta confusão na minha vida neste momento, acho que não tenho energia para comprar a luta de renovar o equivalente a uma direção-geral e mudar a cultura organizacional da instituição onde estou. Preciso de sossego. Acho que vou dizer que não.
Fui visitar a Isabel
terça-feira, novembro 22, 2022
A Colega Tiazorra Porreiraça
A Colega Tiazorra Porreiraça (de quem tanto aqui falei no blogue) tem um nome, chama-se Isabel. É uma das pessoas mais vibrantes que já conheci. Viveu a vida como quis sempre rebelde, afetuosa com os que gostava, educada com os cordiais e mordaz e acutilante contra os impossíveis/imbecis.
Custa-me muito que esteja a acabar a sua "ride" espetacular aqui neste lado da vida. Ontem deu entrada no hospital e está nos paliativos, fortemente sedada, com cancro em fase terminal. Gostava muito de ir vê-la, mas estou desfeito e não sei se um choramingas não lhe iria fazer pior nestes últimos momentos.
Estou a escrever este texto porque não quero esquecer-me dela e das particularidades dela, a maravilhosa loira vistosa, que só vestia azul, vermelho, rosa, branco e preto, com saltos impossivelmente altos, calças justas, casacos de cabedal. Benfiquista do mais ferrenho que há. Voz e trato de "tia", mas depois 13 piercings nas orelhas. Era assim como uma Britney Spears Hard Rock.
Aqueles 2 maços por dia que fumava não caíram bem à saúde, mas viveu como quis. Vai embora ainda nos cinquentas, mas a sua vida foi uma celebração e será celebrada por isso também. Ninguém lhe era indiferente e quando ela gostava de nós fazia-nos sentir, o que era muito bom. No início de me conhecer olhou para mim com alguma desconfiança, observando-me à distância até que me incluiu no grupo dos seus afetos.
Gostava do facto de eu ser um rapaz sem papas na língua profissionalmente (como ela), e eu fazia-a rir com as minhas piadas secas ou politicamente incorretas e adorava as minhas fotos em tronco nu. Foi muito bom ter sido colega da Isabel e não me vou esquecer daquele dínamo de energia e positividade. O melhor que poderei fazer para celebrá-la é viver a minha vida à altura desta Rock Star. Isabel, gosto tanto, mas tanto de ti.
Para não me esquecer de tudo o que dizia fui registando e vai ser sempre bom recordar.
«Tiazorra: Olhe, ontem contei na reunião do Jójó aquilo que me ensinou da borboleta sexual. Ninguém sabia o que era. Fiz um brilharete».
«Tiazorra: Tem de vir comer connosco, mas não se esqueça que este lugar é meu. Se alguém se senta aqui fico mais irritada do que quando me chamam Belinha. Vai logo corrido».
quarta-feira, novembro 16, 2022
Escreveu o Luís Osório sobre a Dina Aguiar (gostei bastante de ler)
terça-feira, novembro 15, 2022
O mundo tem 8 biliões de habitantes
Este marco histórico é terrível. E percebi que ainda devo ser vivo quando chegarmos aos 10 biliões. Mas pronto, a Terra vai sobreviver a uma nova extinção em massa (a primeira provocada por uma das suas formas de vida).
segunda-feira, novembro 14, 2022
Contas feitas
Há umas semanas coloquei-me a considerar os aspetos positivos na minha vida. Deu amigos/família, saúde e finanças. Pois a saúde está oficialmente fora, os problemas de coração voltaram. Fiquei a saber que tenho um coração maior do que o normal. Parece que corações grandes, medicamente, não são bons. Já em termos sociais e emocionais sim.
quinta-feira, novembro 10, 2022
segunda-feira, novembro 07, 2022
«O amor não sabe matemática!»
As relações de amor são uma coisa estranha
As relações de amor são uma coisa estranha - pelo menos para mim. Ando nisto há 28 anos e continuo sem perceber nada da dinâmica, da orgânica e da lógica. Diz que sentir é suficiente, mas é mais de o "diz que".
Obras de Santa Engrácia
As obras na minha casa continuam a derrapar e eu vejo-me a viver na margem sul em casa da mãe, a ter o gato em casa do irmão e as minhas coisas plantadas um pouco por todo o lado. É uma caca. Mas do que eu tenho mesmo saudade é do gato ao pé de mim.
As pequenas/médias cidades
A semana que passou estive de férias em Saragoça e depois dei um saltinho a Madrid, mas é sobre a primeira que me debruço. A capital de Aragão e do extinto Reino de Aragão é uma pequena surpresa cheia de história desde os tempos da República Romana - onde se converteu no mais importante porto da península. Ali nasceu a Rainha Santa Isabel e o homem (Fernando II de Aragão) que criou - debaixo da égide do catolicismo - o Reino de Espanha. Para além dos monumentos, ruínas e cultura, a cidade revela ainda uma coisa pouco comum em Espanha, o gosto pela pastelaria e doces. Há muitas lojas de doces e pastelarias por lá. A quem for aconselho vivamente a provar um prato, este salgado, que se chama Modejas, e que consiste em intestino de cordeiro. É delicioso.
Depois disto já começo a planear uma visita a Toledo, que foi capital espanhola, até Filipe II mudar as cortes para Madrid em 1561. E outras se seguirão...
sexta-feira, outubro 28, 2022
Uma coisa nova
quarta-feira, outubro 26, 2022
Letras que ecoam - II
Expressão engraçada
Hoje, a falar com a minha prima sobre o caos em que a minha vida esta neste preciso momento, ela saiu-se com uma expressão que achei bastante piada: "há que fatiar o elefante". É disso mesmo que se trata resolver uma coisa de cada vez. Mas nunca tinha ouvido.
terça-feira, outubro 25, 2022
The Minstrel (supostamente de William Shakespeare)
sexta-feira, outubro 21, 2022
Taylor Swift
quinta-feira, outubro 20, 2022
Uma bela canção e um belo vídeo
Letras que ecoam
Pensamento aleatório
Eu não faço a menor ideia de como lidar contigo. Não te percebo, não percebo os teus humores, as tuas inconstâncias, aquilo que se pode dizer, o que se pode fazer na tua presença. Vivo constantemente na dúvida sobre o que é adequado ou não, sobre o que é admissível. Fiz vários planos sobre como lidar contigo, mas correm todos mal e não tenho confiança em nenhum dos que meto em prática e dos que possa vir a fazer. A minha falta de compreensão da tua pessoa gera-me ansiedade. O problema não és tu sou eu.
Procurar o que nos dá prazer
Ontem cozinhei uma refeição inteira para a família do namorado. Há muito empo que não cozinhava e foi um deleite poder fazer uma coisa que me dava tanto prazer no passado e que por força de namorar quem gosta de cozinhar acabou por ficar para segundo plano. A entrada foi um pão recheado com queijo, bacon linguiça, depois um frango teriyaki e para sobremesa uma tarte de maçã e uma delícia de côco e chocolate negro. O ponto alto foi a tarte de maçã, mas toda a gente ficou muito satisfeita.
Confesso que ajudou, por um dia, a suavizar parte de insatisfação que me assola. É apenas um paliativo pois o problema é mais estrutural e requerer "tomates" para resolver. Mas é uma pescadinha de rabo na boca - preciso de estabilidade emocional para resolver as questões que me tiram a estabilidade emocional. Portanto, no entretanto, venham mais dias de culinária.
terça-feira, outubro 18, 2022
Estará algo podre no reino da Dinamarca?
É melhor passar a ação para a Dinamarca, para tirar os "maus cheiros" aqui da terra nacional. Há uns dias falei com um amigo sobre o início desde blogue e sobre a pessoa que era. Vejo ali um rapaz sempre feliz, mesmo quando emoções ou sentimentos desconfortáveis apertam, mas que fazem parte da vida como elementos naturais.
Os últimos anos, não têm o mesmo gosto quando os leio. Há ali alguém cansado, desvitalizado, pessimista, entre outras coisas cinzentas. Parece que as minhas decisões desde 2015 não têm sido brilhantes, sinto que não estou a fazer a coisa certa. Imagino que a coisa certa é algo que nos deixa energizados, que nos deixa com uma sensação de satisfação na e pela vida. E não é o caso. Agarro-me ao que posso para ver as coisas positivas, sabendo que tudo isto tem de levar uma volta dos diabos.
Neste dia escrevo de um lugar onde devia sentir um lar, um porto de abrigo e onde apenas me sinto um estrangeiro. O meu refúgio não é aqui. Sinto-me bastante sozinho num lugar onde nada é meu. Meu aqui só o meu corpo, a roupa e os meus pensamentos, que bem posso guardar para mim. Há que aprender a ser invisível e não aceite com graciosidade. Até poder respirar de novo.
Like...damn
Às vezes digo que é bom não falar alto para o diabo não ouvir, mas é quando o tinhoso mais escuta.
segunda-feira, outubro 17, 2022
Os quatro eixos
sexta-feira, outubro 14, 2022
Sinais dos tempos
quarta-feira, outubro 12, 2022
terça-feira, outubro 11, 2022
Sou quadrado
É estranho que a simples brincadeira sobre trios me incomode, no contexto da minha relação. Se um namorado quisesse fazer trios teria de arranjar outros dois participantes e um novo namorado. Sou tradicionalista neste aspeto, no entanto, sou a favor de todos os modelos de relação, tipos de sexualidade e práticas sexuais, acho que as pessoas têm de experimentar e expressar aquilo que as faz plenas.
Creio que atribuo às minhas relações amorosas (apenas), uma sacralidade que passa pela união romântica e sexual exclusiva. A culpa é do Walt Disney e vá... dos meus pais que tiveram um casamento que funcionou demasiado bem. Se não é a dois, não quero. Prefiro estar sozinho.
Mais um perigo na estrada
Quem anda de mota tem de se preocupar com os carros, com as motas, com as bicicletas e as trotinetes, ou melhor, com as pessoas que conduzem os ditos sem ter o menor respeito por regras de trânsito. Mas hoje percebi que também me arrisco, em hora de tráfego pesado, a levar com as beatas que os fumadores deitam pela janela dos carros. Tão século XX.
segunda-feira, outubro 10, 2022
Boa sorte, Leo Grande
O pai da noiva
10/20
Nunca me tinha acontecido
segunda-feira, outubro 03, 2022
Expetativas
A luta contra as expetativas é sempre uma luta desigual, mas tem de ser feita. O melhor remédio é mesmo não deixar que alteridade faça das suas.
sexta-feira, setembro 30, 2022
Tranquilidade
Kilts
Durante muito temo desejei ter kilts, agora que os tenho não sei muito bem onde os vestir, onde os levar. Tem de ser a um sitio onde não faça vento e onde eu não vá de mota (andar de perna aberta e de saia não é uma combinação ganhadora).
2a feira
Segunda feira começa o novo trabalho. Aqui às espera das últimas horas num local onde, se tudo correr bem, não voltarei. Se não correr, cá estarei a bater com os costados e também não vem mal ao mundo por isso. Será sempre uma nova experiência.
segunda-feira, setembro 26, 2022
80 anos
A minha mãe fez ontem 80 anos. Acho que ela nunca pensou que iria viver assim tanto (e ainda estará cá mais uns 10 ou 15 anos, estou convencido). Ontem organizei-lhe o jantar de aniversário num restaurante bem giro em Lisboa, com os poucos, mas bons, da vida dela, e ela estava radiante. Sei que lhe fabriquei uma memória excelente e é isto que eu quero que ela tenha nestes próximos anos que - naturalmente - se verão acompanhados por um decréscimo da qualidade de vida, mais não seja pelas artroses - porque de resto tem mais saúde que eu.
Por falar em saúde vou ter de lhe contar da minha. Este fim-de-semana era sobre ela e não quis estar a acrescentar ruído, hoje já ficará com mais uma preocupação.
Deve ser do mercúrio retrógrado
sexta-feira, setembro 23, 2022
Coisas que se ouvem
Bilhete para o Paraíso
sexta-feira, setembro 02, 2022
Paradise Highway - Perseguidas
quarta-feira, agosto 31, 2022
Licorice Pizza
O Pai
domingo, agosto 28, 2022
quinta-feira, agosto 25, 2022
Quem disse que as mulheres no mundo ocidental têm o mesmo estatuto dos homens?
quarta-feira, agosto 24, 2022
KIngsman - O início
13/20
terça-feira, agosto 23, 2022
Adoro a vida no campo
Adoro estar aqui pelo campo. A casa de Lisboa não está habitável e Constância torna-se o refúgio por excelência. Nem preciso sair de casa, tenho tudo nas traseiras da casa. Quem não está a achar piada nenhuma a isto é o Limão que detesta estar fora do poiso dele. Nem lhe vou explicar que vai ser até ao final de Setembro ou ele faz greve de fome.
terça-feira, agosto 16, 2022
14 de Agosto
14 de Agosto deu-me a maior esperança e logo a seguir um murro no estômago. Mostrou-me que tenho muito que aprender, nomeadamente admitir que não controlo absolutamente nada. A única coisa que posso controlar é a minha capacidade de integrar sem sofrimento o que se me depara. Mas não vou embora do acordo que aceitei. É para aprender, então vamos a isso.
O Homem do Norte
quarta-feira, agosto 10, 2022
Mais uma mudança
A cidade perdida
12/20
Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo
segunda-feira, agosto 08, 2022
O quadro maior das coisas
Este fim de semana que passou estreei a nova casa de família, um refúgio no campo a 1h20 de Lisboa, perto do rio e com piscina. Foi num dos períodos em que estava na boia a apanhar sol que tive uma espécie de epifania - como a epifania do ovo estrelado há anos atrás - sobre como as coisas se estavam a organizar na minha vida apesar das dores provocadas pelas mudanças dos últimos 3 anos.
Já consegui mais dos meus objetivos do que aquilo que inicialmente pensava. O novo (e desejado trabalho) também está aí à porta. E as coisas que não estão vão sendo aceites com uma nova calma que o regresso à boa forma física/psicológica me tem proporcionado.
A vida está a acontecer e tenho de aproveitar as bênçãos que aparecem - nem sempre visíveis num primeiro olhar. Estou a ganhar fé de novo. Tomara que se mantenha este sentimento.
segunda-feira, julho 18, 2022
Ando aqui de coração apertado
Para saber qual o resultado dos concursos a que concorri. Sei que agora é uma fase de férias, mas há ali dois ou três onde gostaria bastante de ficar. Parece-me que poderia ser feliz por ali, um deles até me daria mais uns 200 euros limpos ao fim de 1 ano, porque implica mudança de carreira na função pública. Quem sabe, quem sabe.
É continuar à espera.
Era uma vez...
sexta-feira, julho 15, 2022
The Gray Man - O Agente Oculto
Já diz a Maria Bethânia
O primeiro amor passou,
O segundo amor passou,
O terceiro amor passou,
...
O coração continua!
As boas pessoas podem ser manipuladoras?
E quando somos arrastados..
E quando somos arrastados para o break up do amigo com o namorado e não podemos tomar preferências (porque a preferência não seria favorável ao amigo e ele não tem capacidade para interiorizar uma crítica construtiva porque se vai sentir mal e não consegue aguentar essa emoção)?
quarta-feira, julho 13, 2022
Os 40
Muito se fala da ternura dos 40, mas no meu caso entraram com a suavidade de pregos a escorregar pela garganta e arriscam-se a sair como vidros a passar pelo rabo. Mas numa nota positiva diria que esta década poderá ser apenas uma década de purga e que os 50 entram perfeitinhos e acaba-se a turbulência.
Na realidade os meus anos mais felizes foram ali entre os 33 e os 40, com especial ênfase para os 36-40. Mal sabia eu que aqueles seriam (até agora) os anos mais felizes, mais excitantes e mais ternos da minha vida.
quinta-feira, julho 07, 2022
Fernando Pessoa e o gato
Como se fosse na cama,
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
-Fernando Pessoa
Coisas que me fazem rir
Política sucks!
terça-feira, julho 05, 2022
Redução de ansiedade
O trabalho com a psicóloga começa a dar alguns frutos. A ansiedade que algumas situações me provocam foi bastante reduzida e consigo de alguma forma travar o pensamento que provoca a escalada de emoção. Não sabia que uma emoção dura apenas até 90 segundos. São os pensamentos que as alimentam. Se matamos o pensamento matamos a emoção. Isto é bom para ser aplicado a todas as emoções desconfortáveis.
segunda-feira, julho 04, 2022
Quem me havia de dizer...
segunda-feira, junho 27, 2022
Elvis
sexta-feira, junho 24, 2022
Como fazer renascer com brutal sucesso uma música dos anos 80
quarta-feira, junho 22, 2022
O ovo que não é ovo
aqui.
terça-feira, junho 21, 2022
Mortinho, mas...
Desvitalizei outro dente. Hoje dói-me o maxilar e a bochecha. Dormi mal e estou rabuja. Mesmo morto o nervo volta em forma de fantasma para me atazanar.
Ou sim ou sopas?
Situação:
A pessoa X acredita completamente na pessoa Y, mas em situações que tradicionalmente a deixam desconfiada, imediatamente desconfio da pessoa Y.
Análise:
A pessoa X confia mesmo plenamente na pessoa Y ou confia apenas, condicionalmente, contando que não passe por situações que tradicionalmente a deixam desconfiada? No momento, pelo desconforto, a pessoa X desconfia e, mesmo dando o benefício da dúvida, pensa que a probabilidade de estar a ser enganada pela pessoa Y é enorme.
Resposta:
Dar benefício da dúvida quando tudo está bem, não é confiar. A pessoa X limita-se a não desconfiar da pessoa Y quando está confortável com tudo. Portanto, não confia efetivamente, confia assim "mais ou menos" ou, mais precisamente, não desconfia a maior parte do tempo.
Epílogo:
"O cão não ladra por valentia e sim por medo".- Provérbio Chinês
"Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca".
- Provérbio Popular
segunda-feira, junho 20, 2022
Mundo Jurássico: Domínio
Top Gun : Maverick
quarta-feira, junho 15, 2022
Entusiasmo
Cheiros
terça-feira, junho 14, 2022
Quem vê caras...
Limites
Não sei impor limites às pessoas a quem estou ligado afetivamente. Depois acabo por me sentir contrafeito, coagido e restringido, mas sou eu que abro a porta a porta ao "abuso" e o legitimo. Ao procurar agir de igual forma não encontro reciprocidade, porque os outros têm os seus limites bem definidos e a frustração acontece. Não é exatamente simples de reverter, acho que passei uma vida a tentar ser agradável para todos. Mas a meia idade faz-nos pensar. A caminho dos 50 há muita coisa que quero ver mudar.
Breathe in /Breathe out
O quarto de Giovanni
O enforcamento