quarta-feira, agosto 31, 2011
Uma amiga perguntou-me...
«Porque é que os homens gays são sempre mais bonitos que os hetero?». Não sei se a afirmação é totalmente válida, por isso não lhe soube responder.
terça-feira, agosto 30, 2011
A saúde em Portugal.
Este verão tive de recorrer com alguém de Espanha a um centro de saúde português. Só admitiam a inscrição mediante um pagamento de 60 euros (na ausência de cartão europeu de saúde). Como não há uma sem duas, em Espanha tive de recorrer eu a um centro de saúde e qual não é o meu espanto quando vejo que só me pedem o nome e já está. Em 10 minutos estava a entrar na consulta e em 20 estava na rua. Tudo gratuito e atendido com profissionalismo. Somos mais atrasados que os atrasados. Bom, em Espanha os centros comerciais fecham às 22h. Olha que felizes nós. Eu valorizo mais ter um centro de saúde a funcionar bem.
segunda-feira, agosto 29, 2011
sexta-feira, agosto 12, 2011
Ah esqueci-me de dizer...
Vou de férias. Uns dias por aqui, outros dias por ali. A costa sul da península Ibérica vai ser o meu poiso nos próximos 15 dias.
Quando não há palavras
Pretensões...
Podemos ter a pretensão de saber como alguém é na realidade? Sim, mas apenas a pretensão. Porque oq ue julgamos ser pode ser e o que julgamos não ser, também. Não podemos ter nada em absoluto. A relativização é a chave para uma existência saudável.
E quando pensamos onde queríamos estar...
Amanhã começam a s minhas férias. Este ano vão ser tudo menos aquilo que eu imaginei. Apesar de tudo vai ser bom, são férias. Quando penso onde queria estar talvez fosse bem longe daqui, no outro lado do oceano. Mas nem sempre as coisas são como queremos e há que ter capacidade de improviso. Eu tenho alguma e sou feliz com o que tenho. O único problema é poder ser permeável à insatisfação de terceiros. Se não fossem os terceiros, onde eu queria estar é em qualquer lado onde tenha sol, onde possa sentir a brisa na cara e onde possa descansar e estar bem.
quinta-feira, agosto 11, 2011
Santana Lopes Provedor da Santa Casa da Misericórdia
Falando de "Job for the Boys" cá está o último caso. Não sei se ria se chore. A política portuguesa está podre até ao tutano, tambémm não é novidade. Já estou a imaginar São Santana e a destribuição gratuita de entradas para o clube da moda, para dar um bocadito de cor aos miúdos...
quarta-feira, agosto 10, 2011
Ainda os dias
Acho que se devia fundar o Dia Internacional do Combate à Desmotivação. Com grupos de trabalho e activistas empenhados. Será que há? Isso é que era um dia de jeito.
terça-feira, agosto 09, 2011
A árvore da vida
Eu sou fã do Terence Mallick. Acho-o um realizador muito talentoso com uma delicadeza muito elaborada. Já tinha ouvido de tudo sobre este filme, mas lá fui ver. A cinematografia é linda. Mas é apenas isso que procuramos no cinema? O filme é vanguardista porque a meu ver é um poema bucólico abstracto. A parte bucólica é maraviilhosa, a parte abstracta torna o filme complicado. Imagino que os momentos National Geographic+ Discovery Channel+ Odisseia façam muito sentido no lirismo do autor. É a sua própria "trip on acid", mas uma "trip" muito bonita e sensível. O que é que não gostei. Sem querer o filme não se torna um objecto para ser visto cinema. É um documentário ou nem isso. Um conjunto de imagens maravilhosas, de planos incríveis. É um objecto para ser sentido num lugar quase inacessível... a cabeça do autor. Perdi os personagens no exercício de fluxo lírico naturalista do realizador. Não consigo ver mais nada do que o que o realizador está a sentir, o seu êxtase. E eu não quero ver o êxtase do realizador, quero sentir os personagens, quero ser induzido ao meu próprio êxtase. Não fui. Houve momentos em que quase me ri, mas não o fiz por respeito à emoção que o autor sentiu a fazer a cena, quase que o imagino a chorar. Mas o filme é tão seu que se torna quase estéril~neste maravilhoso exercício do belo e do sublime. Foi isto que senti.
12/20
Larry Crowne
Digam o que disserem do filme, entreve-me bastante. Não é uma obra erudita, nem tão pouco é um filme blockbuster. É um filme simpático que nos faz sentir bem. É sempre uma maravilha ouvir a gargalhada da Júlia Roberts e tem apontamentos muito engraçados (outros demasiado lugar comum). Fala-nos sobre as grandes e difíceis mudanças e que nem sempre o mundo acaba quando tudo indica que sim. Há sempre algo a seguir. O que é importante é que se sai do cinema com uma sensação de positividade. É um «feel good movie», é sim senhor. Há algum mal nisso?
14/20
Pois que...
Voltei a ver o So You Think You Can Dance americano. Depois da temporada 7 não ter oferecido a qualidade das 4 anteriores (mesmo assim a anos luz da versão portuguesa), eis que a temporada 8 aparece com uma quantidade de bailarinos muito carismáticos. E eu mais uma vez agarradinho.
segunda-feira, agosto 08, 2011
Decidi-me
Vou ver The tree of life. A ver em que grupo de apreciação me enquadrarei no fim do filme.
O que fazer?
Vou a uma entrevista de trabalho, correu lindamente. tenho perfil para o lugar, mas... sou muito caro. Sou funcionário público e pensava eu que bastaria passar de um lado para o outro porque já sou pago pelo Estado. Não é assim. Se quiser passar tenho de perder ordenado. Não faço ainda a ideia de quanto. Onde estou depois de 5 anos com uma direcção desastrosa vão mudar mais mês menos mês e eu fico a pensar. Mudo para um sítio onde há coisas para fazer, onde o trabalho é bem mais interessante ou continuo com o mesmo vencimento e agarrado a tarefas da treta num organismo que nos últimos anos não mostrou nenhuma rumo de jeito para os projectos? Chateia-me que tenha trabalhado muito para chegar onde estou e que tenha de me vender a preço de saldo. No fim de contas acho isto triste e não sei bem para que lado me virar.
sexta-feira, agosto 05, 2011
Hoje é um dia de...
La-la-laaaaaaaaaaaa... E eu sei porquê. Não importa o que se passe depois, a sensação de hoje ninguém me pode tirar. Silvestre was in the business again for 30 minutes :)
quinta-feira, agosto 04, 2011
Ciclos viciosos
Conheço um rapaz muito bonito (diria mesmo beleza de modelo) que tem a auto-estima de uma alface. Ele começou a viver com o namorado, acomodou-se um pouco. Percebeu que o namorado o traíu, sentiu-se feio e pouco atraente. Começou a comer. Engordou. O namorado começou a sentir-se menos atraído fisicamente por ele e foi traindo mais. Ele adora o namorado, não quer deixá-lo. Sente-se feio e come cada vez mais. Está a ficar gordo a sério. Continua lindo de cara, mas não se vê assim. Até acho que o namorado gosta dele. Parece-me que estão presos num ciclo vicioso dos bem terríveis. Espero que a coisa se resolva ou que rebente rapidamente. De repente lembrei-me do Biggest Loser e fiquei a pensar as razões que levam uma pessoa a chegar à obesidade mórbida, porque não está bem psicologicamente. Espero que isso não aconteça com este rapaz.
Estás a perder romantismo...
«Estás a perder romantismo» disse-me a B. Não sei se o romantismo se perde ou se nos é arrancado.
quarta-feira, agosto 03, 2011
Mas anda tudo louco?
Agora também querem por portagens no IC19 e na CRIL e em mais uns quantos ICs e IPs considerados comos autoestradas. E uma rebeliãozita? Nada? Ou isso só funcionou para quando se diminuíu o limite de álcool no sangue para 0,3g/l. Fico à espera de ver as prioridades na ordem de importância dos portugueses se isto andar para a frente. Mas alguma coisa me diz que o álcool vai ganhar.
terça-feira, agosto 02, 2011
Sexo e afectos
Acho que entre pessoas adultas o sexo é uma coisa que existe e ninguém tem de se aborrecer com a forma como outros o vivem, quando esta é diferente da sua. Há a conversa sobre as pessoas já não ligarem os afectos ao sexo. Pois bem, em muitos casos é verdade. Mas também compreendo que as necessidades sexuais existem e que a sua temporalidade não se coaduna com o apaixonar-se por alguém. Daí que não vejo problema que pessoas o possam fazer responsavelmente. Continuo a acreditar que existem modelos para toda a gente e não me aborrece que alguém esteja com 10 pessoas numa semana ou com apenas 1. Não me cabe a mim criticar absolutamente nada. Se as pessoas estão felizes, eu estou feliz por elas. Tenho o meu modelo e sou fiel ao meu, que espero ser tão respeitado como eu respeito o que faz felizes os outros. Acaba por me divertir que me veja muitas vezes a defender estas pessoas com uma vida sexual liberal (mesmo quando é desenfreada desde que responsável), quando eu não a tenho. Mas acho que têm direito à sua auto-determinação e irrita-me que haja pessoas que não aceitem isso, assim como me irrita que não aceitem o meu modelo monogâmico. Há lugar para tudo e para todos. Desde que se seja honesto e feliz, não acho que haja muito mais a pedir.
segunda-feira, agosto 01, 2011
Silêncio
Hoje pensei que não há nada mais bonito do que encontrar alguém com quem simplesmente se possa estar em silêncio e não falte mais nada.
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