quinta-feira, dezembro 26, 2013
Realidades/Representações
Pela mera casualidade de um blogger que acompanho ter um problema que me também já me tocou. Enviei-lhe um email. Temos trocado correspondência electrónica (bem agradável por sinal) e foi muito curioso descobrir a imagem que ele construiu a meu respeito a partir do que escrevo do blogue, por oposição à que conheceu nos emails.
Porque estamos a chegar ao fim do ano, assim em jeito de não sei bem o quê, queria dizer que quando não há muito tempo, acabamos por escrever de rajada ou picar o ponto, aparentando ser mais frios ou indiferentes ou revelar apenas uma pontita do iceberg em que parece que está tudo resolvido e que sabemos tudo, mas o processo humano de avanços e retrocessos que leva a essas conclusões não chega a ser escrito (ou ficava com os dedinhos em ferida). Não tenho falta de consideração pelos leitores do Silvestre (se alguma vez fiz alguém sentir que sim) e não sou mais interactivo porque não tenho muito tempo para isso. No fundo, no fundo, sou um blogger rasca, não sou lá muito bom com a blogosfera. Mas pronto é o que há... :)
Haim... novas conhecidas
Falling - HAIM
Não fosse a lista de melhores álbuns do ano da Billboard não tinha conhecido estas meninas. Me likes a lot.
segunda-feira, dezembro 23, 2013
Receitas para a consoada
Vou fazer um bolo de chocolate e beterraba. No ano passado fiz um bolo de espinafre com cobertura de queijo fresco e laranja. Há que manter a tradição. Para quando o bolo de couve roxa é que ainda não sei, mas hei-de inventar.
Os meus míudos...
Afilhado (quase 7 anos)
«Mãe dá-me trabalhos e casa, por favor, quero fazer contas de matemática, por favoooooooor...»
Sobrinha (quase 5 anos)
«Tio, vamos jogar às escondidas, eu vou-me esconder atrás do carro e tu vais lá encontrar-me.»
A vida é boa :)
«Mãe dá-me trabalhos e casa, por favor, quero fazer contas de matemática, por favoooooooor...»
Sobrinha (quase 5 anos)
«Tio, vamos jogar às escondidas, eu vou-me esconder atrás do carro e tu vais lá encontrar-me.»
A vida é boa :)
Novidades da Alameda
Há uma caravana a vender farturas na Alameda Afonso Henriques. Comi a melhor fartura dos últimos anos. De repente senti o Natal nas papilas gustativas.
sexta-feira, dezembro 20, 2013
FELIZ NATAL PARA TODOS COM INÊS BRASIL
A nova celebridade no Brasil, esse grande modelo de recato e virtude, Inês Brasil, deseja um feliz e santo Natal para todos e muito peru.
Este ano não há Natal em casa
Já decidi, este ano não faço árvore de Natal, nem enfeito a casa, nem há presépio. Vou meter o Pai Natal na porta para evitar perguntas dos vizinhos que estão habituado às minhas decorações natalícias. É como aqueles dias em que não nos apetece meter perfume. Já está. Não me apetece meter Natal em casa.
quinta-feira, dezembro 19, 2013
Pessoas.
Há pessoas que não sabem morrer no amor. E às vezes é preciso. Deixar morrer para nascer de novo.
E volta o volley à minha vida
Deixei de ter horário para jogar na equipa de volley onde jogava, mas a vontade aperta e um amigo que também saiu da equipa disse «porque não fazemos uma equipa nova?» Pois foi o que aconteceu. Começamos a convidar pessoas que tivessem um nível médio e lá formamos uma equipa em que o principal era ter gente boa onda que gostasse de jogar volley. Assim duas vezes por semana lá se irá encontrar o grupo para jogar. A sustentabilidade ainda não foi garantida porque para isso (mantendo uma mensalidade baixa) necessitamos de 16 pessoas e só temos 13. Mas até dia 6 de Janeiro, quem sabe, temos os restantes 3. Estou entusiasmado.
Férias
E de repente no fim do ano, descubro que afinal esqueci-me de tirar 2 dias e meio de férias. Pensava que já estava tudo e afinal não. Se não tivesse dado conta, não entregava o papel a pedir acumulação para o ano que vem e perdia os dias. Já é algo para alegrar o dia.
quarta-feira, dezembro 18, 2013
O que é ser sexy?
Por acaso fico curioso sobre o que faz as pessoas acharem alguém sexy. Há coisas que acho um completo anti-climax. Quem quiser pode deixar aqui as características que fazem "titilar". Também partilharei as minhas.
segunda-feira, dezembro 16, 2013
Gostar.
Gosto do meu irmão, gosto da minha sobrinha e gosto da minha cunhada. Dentro de pouco tempo a minha sobrinha vai perceber que os pais vão deixar de viver na mesma casa. Cruzo os dedos (com tanta força, quase até ficarem torcidos) para que o meu irmão e a minha cunhada consigam manter sempre o bom senso e que lhe consigam explicar da melhor maneira que não é grave porque continuam os dois a gostar muito dela e é uma maneira de serem todos mais felizes. Só quero que a minha sobrinha continue a ser feliz, porque é uma menina doce (apesar das pilhas Duracell) e alegre Não vejo o dia para que haja apenas alegria a sair dos olhos dos 3. Quem me dera ser elástico.
sexta-feira, dezembro 13, 2013
Quem quiser ver até ao fim, é bom e vale a pena.
Foi aqui que li a frase do post anterior. Mesmo no fim.
Li hoje uma coisa brilhante sobre abraços
HUGS
Helping. Us. Grow. Spiritually.
Adoro abraços. Dar e receber.
Helping. Us. Grow. Spiritually.
Adoro abraços. Dar e receber.
quinta-feira, dezembro 12, 2013
O Desconhecido do Lago
Finalmente lá consegui ver o filme. Levava expectativas demasiado altas e o efeito que me produziu acabou por não ser o que eu tinha imaginado. Ora bem, quando caiu a ficha técnica comecei a pensar que eu eventualmente não percebi a razão que fez com que o filme ganhasse em Cannes e no Festival de Cinema Independente de Sevilla. O que é que me escapou? Acho que deve ter uma quantidade de elementos metafóricos: a colocação dos personagens como se fosse um palco de teatro, num local sempre fixo e repetitivo em plano, a filosofia do desejo sexual, a transposição das histórias de predadores aquático para o predador no local de cruising. Deve ser por aí. O problema de não ter feito um grande "clic" comigo é que não consigo compreender (se calhar aceitar) a perspectiva do personagem principal. Não consigo ultrapassar a despreocupação dele em função do desejo - sexo sem preservativo, sexo com um assassino que ele apanha em flagrante. Não consigo perceber o facto de não existirem telemóveis, não consigo perceber o facto de um inspector da polícia investigar um crime de forma tão "informal". Compreendo que o filme seja acerca do desejo/ardor sexual e dos mecanismos do mesmo, mas tive dificuldade em relacionar-me com isto na primeira pessoa. Não emergi no filme. Dito isto, acho bastante corajosa a utilização do corpo e das cenas sexuais explícitas - não soam gratuitas dentro do que é a "moral" do argumento.
13/20
Perdidos e Achados
Descobri o meu leitor de MP3 que andava perdido. O único senão foi tê-lo achado depois de ter estado 45 minutos na máquina de lavar a 40ºC. Descobri também que os leitores de MP3 deixam de funcionar quando submetidos a estas condições. Lovely.
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Incógnitas
O R. é bonito, tem um corpaço, é super masculino e boa pessoa. Sente-se uma foca e tem a auto-estima de um alfinete. Fica perturbado porque um gajo que mais parece um matraquilho lhe faz um comentário menos simpático com o intuito de o deixar ficar mal. Há coisas muito erradas nesta vida, coisas que não percebo.
terça-feira, dezembro 10, 2013
Wanda
Parace que anda azarada a minha ida ao cinema para ver «O Desconhecido do Lago», ontem fui a correr à sessão das 19.30h, com o filme a ter começado há 2 minutos. Entrei logo, para me aperceber que era uma apresentação especial do filme Wanda de 1970 realizado por Barbara Loden que foi esposa de Elia Kazan. O filme é um esforço independente ao estilo "cinema vérité" em que se pretende um (hiper)realismo da ação e imagem. Li algures que era uma obra prima, o retrato de "uma certa América". Ganhou o prémio da crítica no Festival de Veneza em 1970. Dito isto... não gostei. Lembrou-me o Ondas de Paixão de Lars von Trier, mas sem nunca ser perturbador como este último ou sem levar a um rumo conclusivo. Há contudo alguma coisa de corajoso em fazer de modo desinteressante um filme sobre o desinteresse. No final acaba por ser (eventualmente) forte como tomada de posição social. Não obstante, não me convenceu. Demasiadas pontas soltas que até podem ser intencionais para provar um ponto de vista, mas passou-me ao lado. Tenho pena porque senti que perdi tempo.
11/20
Fabulous Fashionistas - Quando a idade não existe
O Channel 4 exibiu um documentário sobre seis mulherescom uma média de idades de 80 anos que continuam a expressar-se pela moda, a divertir-se com a roupa e a redefinir as noções de idade. Não estão operadas e não usam botox. Assumem as rugas e o corpo e é tudo uma questão de atitude e estilo. Tenho a maior admiração por pessoas assim.
segunda-feira, dezembro 09, 2013
Relações
Este fim-de-semana, para além de uma ida à Conga nada mais fiz do que dormir. Hoje, quem sabe porque tenho a mente descansada acordei a pensar nisso. Relações. Faço um pequeno desvio para dizer que há 20 anos atrás pensava que ia trabalhar em investigação criminal (um dia) como profiler e hoje trabalho em tecnologias de informação para o desenvolvimento social. Quero dizer com isto que nunca sabemos onde vamos estar daqui a uns tempos e que aquilo que pensavamos não ser para nós, até pode ser e vice-versa.
Tendo crescido num lar com pais que se amavam e eram felizes, é natural que essa tenha sido a referência que interiorizei. Passar uma vida ao lado de uma pessoa, partilhar uma vida. O plano parecia-me belíssimo, mas não se pode dizer que fosse tendo muita sorte. O máximo que estive com alguém foram 7 anos. Depois dessa primeira relação sabia que era isto que queria e não fiz outra coisa senão continuar a procurar a tal "relação para a vida toda". Mais 4 anos ao lado de uma pessoa, dois erros de casting pelo meio, e mais 3 anos ao lado de outra. Com isto estava com 36 anos e tinha de começar de novo.
Na altura pensei «se queres ter algo que nunca tiveste, faz algo que nunca fizeste». Perante a possibilidade de estar com alguém que conheci no dia anterior, resolvi ser "moderno" e fazer o que toda a gente faz. Correu bem e entrei assim na minha actual relação que já passou os 3 anos. Esta história seria 100% estupenda se o meu namorado não vivesse a 400km de distância.
Sempre disse que não queria uma relação à distância. E entrei numa. Claro que, inicialmente, pensei que estava apenas a ter um caso, por isso não fazia mal. De caso, passou a coisa séria e como em tudo na vida chega uma altura em que queremos "o próximo passo" e o próximo passo para mim é partilhar um quaotidiano, mesmo que não seja na mesma casa. Essa perspectiva parece cada vez mais longínqua. Cada um tem o seu trabalho no seu país e uma grande dificuldade em transladar-se. Por causa do novo trabalho dele, os fins de semana passaram a ocorrer de 15 em 15 dias. As férias nem foram passadas juntos. E a minha relação é quase uma "não relação". Há alturas em que a comunicação é complicada, estamos tão cansados à noite que a conversa tem mais bocejos que outra coisa.
E agora? O próximo passo, parece cada vez mais inatingível. Um amigo meu, também numa relação à distância dizia que mais valia ver o namorado uma vez por mês, do que nunca. Ao fim de 2 anos e meio também começa a perceber que, se calhar, as coisas são um pouco mais complicadas. Não há relações 100/100, mas pelo menos gostaria de ter uns 70/100.
A minha sobrinha de 5 anos perguntou-me «ó tio, porque é que não tens uma pessoa crescida a viver contigo? Tu devias ter companhia em casa». Sem querer tocou-me num ponto crítico. São coisas para pensar tranquilamente. E não penso que seja uma crise dos 40. É uma questão de sabermos o que nos faz falta e o que são as nossas necessidades.
Já me disseram «e se depois não encontras uma pessoa de quem gostas tanto e que goste de ti da mesma maneira?» Na realidade, acho que estar sozinho não é exactamente mau. Penso sempre que pior é ter alguém de quem não posso usufruir. Às vezes é doloroso, frustrante, injusto. As relações, para mim, servem para estarmos melhor. Eu sou feliz sozinho. Assim, uma relação tem de ser a cereja no topo do bolo. E esta foi assim durante muito tempo, até que, desde as mudanças provocadas pelo trabalho começou a deixar-me mais frustrado que outra coisa.
A coisa boa, é que vivemos sempre esta relação como se ela pudesse acabar na semana a seguir. O que fez com que vivessemos o presente sempre intensamente, e que existam muitas (imensas) boas recordações. Sempre dissemos que se o nível começasse a cair o melhor era acabar enquanto estavamos em alta. Às vezes já criamos problemas por causa do cansaço, por não conseguirmos conjugar horários, por não haver comunicação e não vale a pena isto escalar. A realidade é que nunca fui tão feliz com ninguém. E a vida dá voltas. As que aconteceram não foram em nosso favor, mas nunca se sabe a próxima. Vamos ver.
E agora? O próximo passo, parece cada vez mais inatingível. Um amigo meu, também numa relação à distância dizia que mais valia ver o namorado uma vez por mês, do que nunca. Ao fim de 2 anos e meio também começa a perceber que, se calhar, as coisas são um pouco mais complicadas. Não há relações 100/100, mas pelo menos gostaria de ter uns 70/100.
A minha sobrinha de 5 anos perguntou-me «ó tio, porque é que não tens uma pessoa crescida a viver contigo? Tu devias ter companhia em casa». Sem querer tocou-me num ponto crítico. São coisas para pensar tranquilamente. E não penso que seja uma crise dos 40. É uma questão de sabermos o que nos faz falta e o que são as nossas necessidades.
Já me disseram «e se depois não encontras uma pessoa de quem gostas tanto e que goste de ti da mesma maneira?» Na realidade, acho que estar sozinho não é exactamente mau. Penso sempre que pior é ter alguém de quem não posso usufruir. Às vezes é doloroso, frustrante, injusto. As relações, para mim, servem para estarmos melhor. Eu sou feliz sozinho. Assim, uma relação tem de ser a cereja no topo do bolo. E esta foi assim durante muito tempo, até que, desde as mudanças provocadas pelo trabalho começou a deixar-me mais frustrado que outra coisa.
A coisa boa, é que vivemos sempre esta relação como se ela pudesse acabar na semana a seguir. O que fez com que vivessemos o presente sempre intensamente, e que existam muitas (imensas) boas recordações. Sempre dissemos que se o nível começasse a cair o melhor era acabar enquanto estavamos em alta. Às vezes já criamos problemas por causa do cansaço, por não conseguirmos conjugar horários, por não haver comunicação e não vale a pena isto escalar. A realidade é que nunca fui tão feliz com ninguém. E a vida dá voltas. As que aconteceram não foram em nosso favor, mas nunca se sabe a próxima. Vamos ver.
domingo, dezembro 08, 2013
Sábado com a mosca... Tsé Tsé.
Dormi até às 18:30. Levantei-me às 13 com fome, comi e voltei para a cama. Já não tinha uma maratona de sono tão grande há algum tempo.
sexta-feira, dezembro 06, 2013
Artists Against Apartheid
Em 1985 Steven Van Zandt (guitarrista de Bruce Springsteen) activista pelos direitos humanos organizou uma canção (e um álbum + documentário) de protesto contra o Apartheid. Todos os artistas que participaram disseram que nunca aceitariam trabalhar na África do Sul enquanto vigorasse essa política e queriam mostrar ao mundo o que se passava ali. A música não teve o sucesso merecido porque envolvia questões políticas e criticava o Governo Americano e a sua ação diplomática (é bom não esquecer que em 1987 Ronald Reagan, Cavaco Silva e Margaret Thatcher votaram contra a libertação de Nelson Mandela que foi aprovada, felizmente, com 129 votos a favor e 22 abstenções e 3 votos contra).
Voltei a lembrar-me dessa música de um tempo em que tudo era diferente e que esse homem extraordinário conseguiu mudar. A África do Sul e o mundo são hoje radicalmente diferentes. No dia em que se celebra o símbolo que é Nelson Mandela, dedico-lhe esta música. Ele vai continuar a ser um dos mais brilhantes "Timoneiros" que o nosso mundo teve.
Mais coisas weird
Uma vez li um post da Madonna sobre o Instagram dela, dizendo a um largo grupo de pessoas que a segue e deixa comentários com má energia e/ou a falar mal das coisas que ela coloca para deixarem de a seguir. Se não a suportam e se não gostam do que ela faz para que a seguem? Que usem esse tempo para estar a ler e a seguir coisas que realmente as fazem felizes. Obviamente, ninguém tem de gostar de toda a gente. Então para que perder tempo a interagir com pessoas de quem não se gosta, mesmo que seja só para deixar má onda no ar ou fazer um comentário agressivo? Felizmente, em quase 7 anos de blogue, só tive 3 comentários desagradáveis ou com má onda. Os primeiros dois apaguei quando fiz a moderação, o terceiro publiquei-o hoje.
Depois do post que estou a fazer agora em função desse comentário, das duas uma: ou passo a ser ignorado (o que me parece mais normal) ou ainda recebo um comentário verdadeiramente ofensivo (o que me parece mais provável).
Ontem morreu um homem que viveu pela paz e pela harmonia. Hoje é sexta feira e nesse espírito só tenho a dizer: que toda a gente (mesmo toda a gente) tenha um excelente fim de semana.
Coisas muito weird
Recebendo um convite de um desconhecido no FB, fiz o que faço sempre.
Mensagem Silvestre: Desculpa, nós conhecemo-nos?
Mensagem Pedro: Sim, conhecemo-nos do Manhunt.
Mensagem Silvestre: Deve ser equívoco, nunca tive um perfil de Manhunt.
Mensagem Pedro: Estás a brincar, então não sei que és tu.
Mensagem Silvestre: Sorry, não sou eu mesmo.
Mensagem Pedro: Acho isso esquisito.
Mensagem Silvestre: Eu mais ainda. Bom dia.
Mensagem Silvestre: Desculpa, nós conhecemo-nos?
Mensagem Pedro: Sim, conhecemo-nos do Manhunt.
Mensagem Silvestre: Deve ser equívoco, nunca tive um perfil de Manhunt.
Mensagem Pedro: Estás a brincar, então não sei que és tu.
Mensagem Silvestre: Sorry, não sou eu mesmo.
Mensagem Pedro: Acho isso esquisito.
Mensagem Silvestre: Eu mais ainda. Bom dia.
O único perfil que tive num site de encontros foi no Gaydar em 2006, durante mês e meio onde conheci um rapaz que viria a ser meu namorado (e uma má experiência, o que me deu tanta vontade de voltar a ter perfis como de ter dores de vesícula).
Eu sei que rapazes de cabelo rapado andam por aí aos magotes, e pelos vistos devemos ser muito genéricos. No ano passado também recebi uma mensagem por Facebook de um rapaz a agradecer-me o facto de eu lhe ter servido as bebidas no Pride de forma generosa. Por acaso, sabia qual era o bar e por acaso até conheço o rapaz que lhe serviu as bebida. Mas fogo, eu e o D. não temos nada a ver para além de termos olhos castanhos, a mesma altura e cabelo rapado.
Às vezes falam-me na rua e eu por educação retribuo, mas não faço ideia de quem são. Na semana passada um rapaz falou-me no ginásio «Meu, tá-se?». Sorri e acenei com a cabeça afirmativamente. Nunca o tinha visto sequer no ginásio.
Pelos vistos, eu conheço toda a gente em todo o lado, sirvo bebidas no pride e estou também nos sites de encontros. Só espero que não haja nenhum gajo rapado a matar alguém ou um dia destes tenho a polícia a bater-me à porta.
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Sou capaz de começar um projecto musical
Um colega músico falou-me na possibilidade de formarmos um projecto para fazer música electrónica entre o cinemático e o minimalista: Kate Boy, The Presets, Lincoln Jesser, Bank, James Blake, Sneaker Pimps, AlunaGeorge, Purity Ring, serão referências de partida.
Se isto acontecer realmente vai ser muito COOOOOOOOOOOOOOOOOL!!!!
Anda tudo maluco!
Existe uma aplicação que permite às pessoas saber quem as odeia no Facebook e odiar-se mutuamente. Entrando na aplicação podemos deixar um tag numa pessoa a dizer que a odiamos. Se essa pessoa também nos odiar, a informação ficará disponível para os dois.
Ora cá está uma aplicação edificante e que contribui imenso para a vida das pessoas (Noooooot!!!). Toda a informação aqui.
quarta-feira, dezembro 04, 2013
terça-feira, dezembro 03, 2013
Duro
Hoje arranquei mais uma vitória profissional. O duro da questão é que existem quotas para as avaliações de muito bom e sabemos muito bem quem é que a vai receber: o que dá problemas à chefe e ela vai usar isso para o calar (como já comentou em surdina). Na mesma, a chefe nem faz puto ideia do que eu faço. Trabalho quase em auto-gestão, ela assina coisas e dá-me 20 minutos para lhe explicar um trabalho de meses. A única coisa que sabe é que isto vai tendo sucesso e quando começo a dar nas vistas diz-me que não me posso esquecer quem é a chefe e que eu faço parte de um departamento. Enfim...
segunda-feira, dezembro 02, 2013
Amores rotos
De muito usar o amor rompe, diz uma canção. Conheço mais um amor roto. Em algum ponto foi um amor, deixou de ser há algum tempo. As pessoas afeiçoam-se ao hábito creio e não se importam de continuar com uma coisa coçada que tem tantos buracos que já nem conforta ou acalenta. É uma lembrança do que foi, e uma fonte de desconforto. Há sempre uma sensação de falhanço associada, mas na realidade o que é falhar quando se fala de uma relação que acaba? Pode não ter falhado. Atingiu o limite de validade. Eu acredito nisto. Tempos de validade. Uns são longos e acompanham-nos até ao fim da vida e outros nem por isso. Não tem de ser mau. As coisas devem terminar quando perdema validade em nome da qualidade. Esta relação talvez até já tivesse passado o seu limite de validade e andavam as duas pessoas a alimentar-se de sabores amargos. Não vale a pena. Eu vejo tudo isto como uma oportunidade. Contudo, emocionalmente será sempre muito complicado. Se eu tiver de passar por isso um destes dias, espero manter a lucidez que me acompanha neste post. Já passei uma vez por isso. Os dois a ter de dizer «isto não funciona», mas o gostar do outro ali presente a fazer das suas. Foi duro, foi de virar as entranhas para fora. Mas eu tinha 32. Hoje com 39 penso que estou um bocadito mais lúcido. O medo do desconhecido, em particular, é o que faz ter mais dores e querer agarrar-se ao que se tem. A falta de esperança também. Quando acabei o meu último relacionamente estava cheio de esperança na vida, no futuro. Doeu, mas eu sabia que a seguir a um amor vinha outro maior ainda. E veio. Já houve sinais de que também este amor pode ter a sua validade determinada para não muito mais longe do que este momento em que estou, por coisas que não envolvem amores rotos. Talvez porque quando os amores se tornam muito importantes é muito complicado não os poder viver todos os dias e isso é que traz dor. Não acredito na dor. Não acredito que estamos cá para sofrer. Não sou nada católico nisto. Sou mais budista. Estamos cá para caminhar no sentido da tranquilidade, do conforto espiritual. Como eu costumo dizer «sou um rapaz feliz por dentro». Espero que estes dois que terminam agorem encontrem o seu «eu feliz por dentro». E que depois de um amor, venha um amor maior ainda.
The Hunger Games: Em chamas
Tenho um "soft spot" por esta trilogia. Na realidade isso tem a ver com a presença da Jennifer Lawrence que eu considero uma excelente actriz. Este filme está recheado de bons actores e algo que diz que a terceira parte da trilogia vai ser ainda melhor. As questões filosóficas sobre o funcionamento das sociedades contemporâneas e dos mecanismos de opressão tornam-se um pouco mais fortes neste filme. O que mais poderá interessar a alguns é, certamente, as cenas de acção. Contudo o filme é bem mais rico que isso. Há paralelos com a obscenidade de algumas coisas que se passam no mundo de hoje, como o fosso económico e a utilização pornografia dos media televisivos (sim, passar tudo a reality show é pornográfico, bem mais do que sexo) Deixou-me que pensar tal como aconteceu na primeira parte da trilogia. O único problema deste filme é que acaba num ponto de transição. Não é conclusivo como o primeiro e dá aquela sensação bastante desagradável de "coito interrompido". Daqui a uns meses há mais. Bom vai ser ver tudo de seguida em vídeo daqui a uns anos. Por agora a espera.
15/20
Piada seca e tal...
Um menino de 5 anos está a tomar banho quando a examinar o pénis e pergunta à mãe:
- Ó mãe isto é o meu cérebro?
A mãe responde:
- Ainda não filho, daqui a uns 10,12 anos sim.
- Ó mãe isto é o meu cérebro?
A mãe responde:
- Ainda não filho, daqui a uns 10,12 anos sim.
Música para o início da semana.
Cough syrup - Young the Giant
«Restore life the way it should be
I'm waiting for this cough syrup to come down...»
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