quarta-feira, março 27, 2024
Dia D
Pobres Criaturas
terça-feira, março 26, 2024
Chamava-se Pedro
segunda-feira, março 25, 2024
Aquaman e o Reino Perdido
7/10
A grande ilusão
Diferença de capitais
Santo da Serra
sexta-feira, março 22, 2024
35 anos de Like a Prayer
terça-feira, março 19, 2024
Dia do Pai
Há 7 anos na Tailândia
Uma casa e um lar
Organização
O Beto é incrivelmente organizado. Fico admirado com a quantidade de caixas, micas, organizadores que ele mantém na perfeição. Sabe onde tem tudo. Já eu sei onde tenho tudo se mandar as coisas que tenho sempre para a mesma gaveta, se começo a arrumar com sobriedade, perco o tino a tudo. Pode ser que vá aprendendo com ele a organizar (entre outras coisas que me vai ensinando).
sexta-feira, março 15, 2024
A quem é, de facto, bom.
quinta-feira, março 14, 2024
quarta-feira, março 13, 2024
Duna: Parte 2
Nomadland – Sobreviver na América
Perseguição Escaldante
Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan
A noite do jogo
segunda-feira, março 11, 2024
Sobre os cancelamentos que estou a ver online
Acho que não se devia ser rápido a condenar quem votou no CHEGA, porque esse grupo é muito heterogéneo: uma parte é fascista ok, mas a maior fatia são pessoas mal informadas, pessoas vítimas da sua frustração com os erros dos "partidos de sempre", pessoas com capacidade de análise limitada e pessoas que nem sequer lêem os programas dos partidos e não fazem ideia do que eles defendem e/ou do que era a vida antes de 1974. Além do mais as pessoas ouvem as palavras fascismo e democracia e nem sabem bem o que isso significa.
A raiva é uma inimiga na hora de decidir e mesmo muita gente caiu refém da sua raiva nestas eleições. O populismo é isto mesmo, líderes bem falantes e manipuladores que sabem mexer com as emoções das pessoas mais vulneráveis no momento da decisão. Em Portugal, jovens, idosos, pessoas com baixo rendimento são vítimas fáceis. Conheço pessoas de bem que votaram CHEGA, e sinto de coração que não fazem ideia do que significaria um governo CHEGA. Eu que como homossexual seria uma das primeiras vítimas da nova ordem (e sei o que é ser estigmatizado e odiado), não vou ser igual ao ódio que o CHEGA propaga (contra etnias, contra raças, contra estrangeiros, contra gays, contra mulheres, contra quem aborta, etc). Eu não vou ser igual ao CHEGA ou ser vítima da mesma raiva ou ignorância que fez muitos milhares de portugueses votar nesse partido. Somos todos livres de agir, todos.
Portanto uma certa compaixão e tentar compreender, sem preconceito, o porquê desse voto parece-me mais sensato. E de caminho fornecer informação pertinente. Formar em vez de julgar. Tenho a certeza absoluta (tal como aconteceu com o voto Bolsonaro) que com informação completa muita gente não voltará a votar uma segunda vez. Temos de saber separar o trigo do joio.
Legislativas 2024
quarta-feira, março 06, 2024
Não consigo
segunda-feira, março 04, 2024
Nem sempre
Nem sempre a nossa maior paixão é quem nos trata melhor ou o melhor para nós. A grande paixão pode não encontrar mais tarde correspondência nas ações e nos valores, convertendo-se em dor apenas, aumentada pelo facto de não nos conseguirmos desligar do que aquela pessoa nos fez sentir. Mas a paixão é nossa, não é do outro. A agenda do outro não tem de corresponder à nossa. E sabendo o que amamos, temos apenas de sair, porque o outro nunca vai perceber a dimensão do que arde em nós, porque os seus códigos não são os nossos. Tranca-se essa paixão e espera-se que a falta de oxigénio apague a chama eventualmente.
Outras vezes o amor nasce de uma amizade com respeito mútuo e confiança, que de forma tranquila e passo a passo vai sendo cada vez mais especial. Não vem com a excitação e a inquietude da paixão ardente. Vem suave, confortável, discreto. Um dia percebemos que está ali e que o caminho é nutrir o sentimento, porque temos confiança e respeito pelo outro, já sabemos quem o outro é, sabemos o que esperar. É um amor pequenino que vai ganhado peso e dimensão e que é uma criação dos dois. É um amor com responsabilidade partilhada, maduro, perene. Nunca se irá interromper, mesmo admitindo que um dia possa mudar de forma.
Já vivi as duas coisas.