quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Carol

O Todd Haynes filma os anos 50 como ninguém (vê-me à cabeça Longe do Paraíso) e aqui novamente fá-lo com mestria. Cate Blanchett compõe um personagem tão sensual e poderoso que me faz desejar ser lésbica só para ela se interessar por mim e a Rooney Mara está à altura daquilo que se torna a dicotomia entre "pavão/pintainho". A história é sobre amor e sobre repressão. Ser mulher em 1950 não era o mesmo que hoje e quem desafiava a moralidade sofria severas represálias. É sobretudo um retrato de época com duas personagens muito bem conseguidas. Quem não gosta de filmes que apostam na cinematografia para contar também a história, pode aborrecer-se um pouco. Mas quem gosta de ler nas entrelinhas tem aqui um filme bastante interessante.

16/20

2 comentários:

Homem, Homossexual e Pai disse...

bom.. Cate Blanchet ilumina qualquer filme... entao o filme ja sai na frente!

No Limite do Oceano disse...

Irei ver, mas em casa, não me puxa muito para ir ao cinema ver esse filme.