Nunca senti vontade de ver o filme que sabia ser do Paul Verhoeven (realizador que considerava mais que esgotado na sua mania de provocar), mas ontem começa à hora certa para eu poder fazer uma sessão dupla de cinema. Ainda bem que assim foi. O filme é muito pouco francês no sentido contemplativo. A contemplação ocorre, aqui, em acção. A interpretação de Isabelle Hupert é magistral e passa por quase todos os estados emocionais num único filme. raramente se assiste a um abandono tão tremendo do actor ao personagem. O filme é quase Isabelle Hupert e o resto é satélite, mas funciona estupendamente. As contradições humanas são o parto forte do filme servidas com subtileza, mas de forma muito directa.
Verhoeven consegue ser de novo provocador.
17/20
1 comentário:
Gostei muito.
Apenas achei que eram demasiadas personagens com problemas. Não eram precisas tanto.
Mas sim, o filme é ela.
ponto.
Enviar um comentário