Este ano nem fiz a árvore de Natal. Não sei explicar, mas não sinto nada a época. O que me está a dar pena é que o gosto pelo Natal era algo que partilhava com o meu pai e 13 anos depois da sua morte (fez no dia 12 de dezembro) não quero pensar que estou a perder um dos vínculos que mantinha com ele. Este ano nem sequer me lembrei do aniversário da morte no próprio dia. Acho que tudo isto tem a ver com a fase de desencanto pela qual estou a passar. Desencanto profundo. Não estou de todo infeliz, mas sinto-me decepcionado com o que vejo ao meu redor. É quase como que a mergulhar num estado em que se vai largar mais uma camada. O meu comportamento assemelha-se muito à entrada num casulo. Algoo de novo vai sair daqui, espero que não seja nada de muito feio.
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