Ora bem, eu já faço muito mais horas por semanas sem pedir retribuição. Apresento o trabalho feito e com bons resultados. Se me aumentam o horário semanal, eu sinto isto como uma agressão. Na realidade não vou trabalhar mais horas do que aquilo que já trabalho. Mas uma coisa é aquilo que dou, outra coisa é aquilo que me impõem por acharem (metendo-me no pacote geral) que trabalho pouco e mal. Pois se tinham um funcionário que fazia o trabalho de dois, passam a ter um que faz 75% do trabalho de um. É que só tenho vontade de os mandar à merda. Ainda por cima o problema são as chefias, sempre a trocar de acordo com lobbies e amizades, sempre a aprender de novo o que se está a fazer na instituição e dar ordens sobre coisas que não compreendem nada. Já que põem os "boys" a chefiar, ponham os "boys" a fazer o trabalho sério a ver se sai alguma coisa. É que sem a raia miúda que está a trabalhar nisto bastantes anos, não vêem um palmo à frente dos olhos.
3 comentários:
Estou na mesma situação que tu. Muda o governo, o ministro ou o secretário de estado e muda a administração. E cada um que vem traz os seus aeguidores que acabam por ocupar cargos de chefia de determinadas áreas que não percebem nada, como por exemplo um economista que ocupa o cargo de director do gabinete de imagem e comunicação só porque é filiado no mesmo partido do administrador e do governo. E o mais rediculo é que depois os administradores saiem e esses apendices acabam por ficar por cá na instituição. Até vir um novo administrador e encostá-los a um canto e trazer mais uma mão cheia de assessores.
Tens toda a razão, eu faria o mesmo.
E isso torna-se um ciclo vicioso, porque para trabalhar são sempre os mesmos e depois chegam à brilhante conclusão: afinal temos funcionários a mais! E começam a ver onde podem cortar e ficam num dilema: despedidos os boys, ou aqueles que trabalham? É que depois se forem embora os que trabalham, tudo para, porque os boys não trabalham. Sei bem o que isso é... infelizmente temos muito péssimos políticos.
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