6,5,4,3,2,1...
Não consigo expandir.
Sou um músculo tenso, parado,
Prolongado numa cãibra rasgada
no comprimento do meu abecedário emocional.
Sou uma palavra curta sem elasticidade e
a quimera da dilatação não agiliza a minha fé.
Na morte cerebral do nosso amor
será completa a minha necrose.
Decidi.
Sobram seis dias depois deste Natal feliz
ventilado mecanicamente.
Dois homens infecundos somos.
Eu ficarei, desistente.
Desligo.
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5
4
3
2
1
...
1 comentário:
Gostei muito da tua estreia poética no Pixel.
;)
abc
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