Neste filme quase familiar (onde a mãe da actriz principal também o é na vida real) há uma grande percentagem de autobiografia. Talvez uma purga do que se passou na família no passado. Como já li algures e concordo, a fraqueza do filme é também a sua força. As famílias possuem o seu quê de desestruturadas, mas por outro lado um calor e uma intimidade que ultrapassa essa loucura. Sente-se ali o amor, o desamor e o desencanto da existência. Fazer as pazes com o passado é difícil e o desapego mais ainda.
15/20
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