Efectivamente o meu maior medo é a cabeça das pessoas. Não se sabe o que realmente pensam e/ou sentem. Fazemos apenas uma ideia. Por trás de um sorriso pode esconder-se uma coisa completamente diferente. Por trás de uma cara neutra pode haver algo que é tudo menos isso. Talvez tenha havido um tempo em que as coisas eram o que eram. Hoje (ou se calhar sempre foi assim) as pessoas têm muitos subterrâneos. Eu gostava de pensar que o que há a mais são andares luminosos. Aliás, gostaria que as minhas surpresas fossem sempre nesse sentido, descobrir sótãos cheios de luz e não caves mal iluminadas onde não sabemos onde vamos tropeçar e bater com os dentes.
Espero por isso que a minha intuição seja uma amiga e que o meu bom senso esteja presente quando os aspectos iludidos da minha personalidade falarem mais alto. Ao longo da vida não tenho tido muitos azares desses e os que tive foram na sua grande maioria ultrapassáveis. Apenas dois ou três se converteram em coisas muito problemáticas e desagradáveis.
Estou numa altura da vida em que apenas quero paz e harmonia. Com pouca tolerância a pensamentos e acções negativas que não me provocam a reciprocidade. O quero dar é positividade, preciso por isso de conviver apenas com mentes e corações limpos de malícia ou intenções dúbias.
O meu maior medo é a cabeça das pessoas. No meu coração e na minha mente vai tudo bem. Sentir-me vivo, pacífico e verter essa alegria e serenidade sobre os outros é tudo o que quero. Não quero problemas que me façam querer fechar as portas e as janelas. Na minha casa há luz e as coisas são claras. Nunca fui bom em subterrâneos e a andar no escuro.
4 comentários:
Harmonia é tudo.
O que importa é na sua cabeça.
Mas entendo o que queres dizer.
Temos que nos esforçar para fazer o nosso mundo melhor.
a mim não me preocupa nada a cabeças das pessoas.
Afastar núvens cinzentas shooo shooo
Enviar um comentário