Era um filme que faltava. Os Queen foram uma banda única, que lançou um estilo próprio de rock, mas o carismático vocalista Freddy Mercury ainda mais. O filme explora a ascenção da banda, mas ancorado sempre na evolução do vocalista desde os anos em que vivia com a família (de origem persa, mais precisamente Parsi) até ao estrelato. Como quase todas as pessoas brilhantes e sensíveis, que se sentem desalinhadas, Freddy Mercury era uma pessoa sozinha no seu âmago, apesar de ser amado pelas pessoas que realmente importavam. Acabou por se perder e reencontrar-se no momento em que soube que tinha contraído HIV. Saímos com um sentimento bom do filme, porque apesar do fim tragico sabemos que ele teve oportunidade de redenção e de viver feliz os últimos 6 anos da sua vida.
O actor Rami Malek entregou-se de corpo e alma à composição do cantor, mas não consegui deixar de sentir que em partes era um bocadinho "encenado demais".
16/20
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