Talvez seja por estar doente que acabo por me focar no que é mais essencial. Percebo que há muita coisa de que não preciso (ou precisamos, em geral). O mais triste é perceber que também não preciso assim tanto de muitas pessoas. Conheço muita gente, mas não preciso delas neste momento. Quando a vida se resume ao que realmente importa penso no meu namorado, na minha mãe e ao meu gato.
Quantas pessoas sabem que estou doente? Na realidade, as duas que me mandam a mensagem a saber como estou. Quando não temos apetite para contactar com os outros, apercebemo-nos de que somos mais nós quem procura o outro. E mais uma vez parece que nada importa. Se nada importa, então tenho um bom namorado que me acaba por suprir todas as necessidades de afeto. Seja, ou não, por esta razão ele é mesmo estupendo no capítulo de estar lá para o outro - no caso eu, lucky me.
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