segunda-feira, abril 10, 2023

Os Rapazes do Grupo

Ontem perdi tempo (literalmente perdi 2h) a ver o filme em epígrafe. Tinha tudo para ser um bom filme, mas contas feitas foi apenas mais um exercício pretencioso sobre o que significa ser gay no final dos anos 60 e da vivência e experiência que cada um faz da sua própria homossexualidade. 

Em primeiro lugar achei o argumento demasiado racional, como que a querer provar um ponto de vista e a levar-nos obrigatoriamente a ele, sem que as nossas emoções sejam "acordadas" pelo que realmente se está a passar na ação. 

Depois, apesar de saber que o filme é inspirado numa peça da Broadway, o cinema deve ser... cinema, e não teatro. A sensação que tenho é que os atores estão a declamar como se estivessem num palco, mesmo as movimentações são demasiado marcadas num formalismo cénico que o cinema não deve ter (a menos que seja conceptual como, por exemplo, o filme Dogville de Lars Von Trier). 

Para finalizar, creio que não estabeleci empatia com nenhum dos personagens. Bom, talvez o Emory e mais nada. 

9/20

1 comentário:

Francisco disse...

Tenho que ir ver :)