Ontem perdi tempo (literalmente perdi 2h) a ver o filme em epígrafe. Tinha tudo para ser um bom filme, mas contas feitas foi apenas mais um exercício pretencioso sobre o que significa ser gay no final dos anos 60 e da vivência e experiência que cada um faz da sua própria homossexualidade.
Em primeiro lugar achei o argumento demasiado racional, como que a querer provar um ponto de vista e a levar-nos obrigatoriamente a ele, sem que as nossas emoções sejam "acordadas" pelo que realmente se está a passar na ação.
Depois, apesar de saber que o filme é inspirado numa peça da Broadway, o cinema deve ser... cinema, e não teatro. A sensação que tenho é que os atores estão a declamar como se estivessem num palco, mesmo as movimentações são demasiado marcadas num formalismo cénico que o cinema não deve ter (a menos que seja conceptual como, por exemplo, o filme Dogville de Lars Von Trier).
Para finalizar, creio que não estabeleci empatia com nenhum dos personagens. Bom, talvez o Emory e mais nada.
9/20
1 comentário:
Tenho que ir ver :)
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