segunda-feira, abril 29, 2024

Coisas boas

A minha relação com o Beto já passou os sete meses. Já discordámos muito, mas nunca nos aborrecemos com nada entre os dois, porque aceitamos que os dois não têm de pensar da mesma maneira e o outro respeita essa diferença. Não pedimos ao outro que mude, e é fácil fazer cedências quando sabemos que a outra parte é também compreensiva. 

É mais fácil em Lisboa do que na Madeira, porque cá ao olhar de amigos e família, a nossa identidade como casal vem em primeiro lugar. Lá ele é antes filho e depois é que vem o casal. É difícil para mim ter uma pessoa que não nós os dois a definir o nosso dia a dia. É claro que aí a minha cedência tem um espectro bem mais curto, gerando uma enorme tensão. 

Mas a parte boa, é que existe sempre Lisboa e o relembrar das certezas que nos uniram. É tudo tão simples e tão doce. A nossa solução é mesmo Lisboa, se conseguimos ou não, o tempo o dirá. Não obstante, é sempre bom relembrar/sentir que somos uma equipa. Este fim de semana foi cá.
 

2 comentários:

Sergio disse...

A minha solução foi igual à tua: distância. Mas no meu caso, tenho o oceano Atlântico inteiro a separar-me de quem não quer que eu viva como quero. Não me arrependo. Como ser verdadeiro comigo, sem impor nada a quem se ofende por isso? Distância. Talvez um dia a tua sogra perceba… e mude.

silvestre disse...

Cada um é dono do seu poleiro e gere como quer. A questão é mesmo passar o menor tempo possível em poleiro alheio, onde não se tem grande espaço de manobra.