Neste dia, há um ano atrás, estava eu a montar a árvore de Natal gigante que tinha comprado no dia anterior. Lembro-me tão bem do sentimento que tinha e de como pensava que essa árvore de Natal seria partilhada para sempre com a pessoa com quem a estava a fazer, afinal foi por ela que montei uma árvore de Natal tão cedo.
Um ano depois a vida é completamente diferente. Sou invadido pela nostalgia, pela transparência da lembrança. E são estes momentos de vazio que continuo a viver sozinho, sem distrações para lá dos amigos - presentes quando as suas vidas permitem estarmos juntos.
O consolo vem de acreditar que na natureza nada é vitória ou derrota (como dizia o autor), tudo é e tudo está em movimento. Fluxo perpétuo.
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