terça-feira, fevereiro 06, 2007

Alexandre IV

Este miúdo é um doce. Peguei-lhe pela primeira vez na 6ª feira. Confesso que me deu o estado «pés frios», quando a mãe me perguntou se queria pegar-lhe. Fiquei com um certo medo, mas depois de o ter no colo, parece que a dobra do meu braço tinha sido feita para encostar a cabeça dele. Fiquei lamechas, tão lamechas que achei melhor não escrever nada sobre o assunto até que a 'palavreado piroso' se fosse de vez da minha cabeça. Por isso, hoje, cá estou.

Mas é uma emoção. É impossível não ser tocado por este misto inexplicável de fragilidade e força. É um miúdo de sorte. Foi muito desejado e tenho quase a certeza de que vai ser feliz. Há tranquilidade à volta dele, foi naturalizado como se sempre tivesse estado entre os pais, à minha frente. É como se a ideia dele tivesse estado presente desde sempre. Espero que ele goste de música.

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