Tendo eu ouvido falar tão bem do livro «A solidão dos números primos» foi com alegria que recebi o segundo romance do Paolo Giordano como presente de aniversário. O resulttado não foi o esperado. O tema do livro são os soldados italianos destacados no Afeganistão e as suas vidas e quotidianos. Não me tocou. Parece uma espécie de manta de retalhos, com personagens que aparecem por atacado sem nunca se definir uma verdadeira textura emocional, nem sobre o personagem principal tal é conseguido. Li-o até ao fim porque não era pesado e também pela vontade de perceber se aquilo chegava a algum lado. Não chegou. Não penso que ele tenha tido maturidade ou imaginação para captar a realidade de guerra ou as guerras interiores dos soldados. Está bem escrito, mas emocionalmente é um falhanço.
2 comentários:
Gostei muito da Solidão dos Números Primos. Tenho pena que este não esteja à altura.
Não li o primeiro, mas chegaram-me os ecos de que era verdadeiramente bom. E confesso que não me desagradou o que li nas badanas do livro; no entanto acredito no que dizes e que até é bastante usual - uma segunda obra, após uma boa estreia literária tende a desiludir.
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