Hoje ao almoço ouvi a história de um assédio que tomou lugar no meu local de trabalho há uns bons anos. O respeitável chefe dos juristas esteve em formação com uma colega que hoje tem 58 anos. Ao sair da formação ofereceu-lhe boleia para o comboio, o que ela aceitou alegremente, mas o destino não foi a estação parou num motel num sítio ermo. E ela pediu-lhe, a medo, que a deixasse na estação e que ninguém tinha de saber disto. Ela não contaria nada. Ele deixou-a na estação, mas levou o caminho a ser ofensivo por causa da recusa dela, não reagiu bem.
Não contou, de facto, a ninguém porque estava envergonhada e não lhe tinha acontecido nada. O senhor já morreu entretanto e ela, em conversa com outras das colegas antigas, por causa das histórias dos assédios no trabalho, ficou a saber que ele fez o mesmo a pelo menos mais três pessoas. De respeitável não tinha muito e tentava obter proveito do poder que detinha com a sua posição.
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