sexta-feira, março 23, 2018

Não é por nada, mas tenho pouco jeito para a poesia.


Amo-te nesta ideia lucífuga de abandono,
Perdido nas tuas diagonais velozes e esquivas. 
Não há avenidas sem destino no teu corpo.
Nada é anterior aos meus dedos cosidos à tua pele,
O mapa de todos os caminhos do mundo.
Provocas-me. Obrigas-me a restituição de sorrisos 
No memorial subterrâneo das nossas vidas.
Amo-te nesta ideia lucífuga de abandono,
Com a força dos homens não iniciados.

2 comentários:

Francisco disse...

Melhor trabalhado e está lá...

Tens jeito, agora eu?! ahahahahah Seria a comédia em poesia

silvestre disse...

Nem trabalhado. lol
Participei num concurso só para não deixar de escrever, mas não fui muito feliz nos resultados. foi uma boa disciplina, não obstante.