sexta-feira, setembro 27, 2019

Dor e Glória

Pedro Almodovar é para mim um realizador fetiche. Tenho de ver tudo tudo o que ele produz e faço-o sempre com o maior prazer porque o universo dele é fascinante, contudo, não considero que nos últimos 10 anos ele tenha estado no seu melhor com a expecção do excelente «A pele que habito» (que é aliás uns dos meus filmes favoritos da sua filmografia).

Este Dor e Glória, tem uma certa poesia, uma certa nostalgia e uma certa dose de auto-reflexão, em que o realizador se pensa a si mesmo. Não posso dizer que tenha sentido que alguma das personagens do filme fosse marcante com a excepção da mãe do personagem principal. Há um reviravolta no final que faz com que um filme, até ali, mediano, ganhe outra cor. O tal filme dentro do filme. Mas mesmo assim pedia mais. Não obstante, há momentos muito bonitos e a Penélope Cruz é sempre maravilhosa em espanhol.

14/20 

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