O facto de agora estar no continente com o mesmo tempo que tinha antes faz-me ter um tempo para a minha mãe que antes me estava vedado. Fui com ela mandar fazer os óculos de ver ao perto e ao chegar à loja reparei num rapaz alto, com ar de bad boy, definitivamente gay. Que me viu ao balcão e veio ter comigo. Disse que nos iria atender.
Escolhi as armações com a mãe. Sentamos, ela fez as medições, etc. E eu no meu "eu" de sempre a fazer as minhas macacadas e a perguntar ao rapaz se ele tinha descontos para breakdancers, que eu podia fazer uma sessão por um desconto de mais 10% aos óculos da mãe.
Quando saí da loja, bateu-me que já tinha visto aquela cara. Fui ao Instagram e lá estava ele. Era um contacto, daqueles com quem nunca tinha falado e identifiquei-me. Ele respondeu e disse-me que era engraçado ter-me nos contactos, não me reconheceu. Ele já tinha saído do serviço, mas quando me viu entrar achou-me muito giro e quis-me atender. Disse-me que gostou muito da minha versão ao vivo e eu perguntei "por ser giro?". E ele disse "não, por seres muito simpático e pelo carinho com que tratas a tua mãe". Então isto valeu de muito para mim. Fiquei mesmo feliz que se note de fora, o amor que tenho dentro.
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