Não é bem o que eu tinha planeado para a minha vida, mas parece que eu vou transformar-me numa Carrie cinquentona a escrever sobre a minha relação com pessoas do sexo masculino e sobre a minha experiência afetiva com as mesmas. Estou meio a zeros depois de 30 anos de enamoramentos e relacionamentos. A aleatoriedade é enorme.
Serão as relações e os conhecimentos uma roleta russa ou sou eu que energeticamente atraio tudo o que é difícil ou sou eu que tenho a incapacidade de decidir com quem me relacionar afetivamente?
Esta coisa de não desistir de encontrar a pessoa com quem partilhar a vida é uma cruz. Isto de continuar a acreditar no amor não importa os tombos é uma maldição. Mas a resposta continua a ser afirmativa para estas duas coisas, porque quando deixar de ser é sinal de que uma parte de mim ficou desativada, morta, estéril e não estou disposto a perdê-la.
2 comentários:
Eu não quero mais ninguém. Nunca. Acho fofo não desistires. Eu já desisti.
Às vezes, é quando não estamos à procura, que encontramos. Sê um observador do mundo em teu redor - e não te preocupes, nem com a idade, nem com ser solteiro. Se formos um feixe de luz na nossa vida, os outros vêm ter connosco, como tenho a certeza que têm vindo na tua vida. E se abrirmos a nossa cabeça e destilarmos realmente aquilo que o outro é, podemos tentar sair dos nossos formatos e explorar - esse alguém pode acabar por ser uma surpresa que nos encontrou se nós estivermos dispostos a descobri-lo. Acima de tudo, não te julgues a ti mesmo e nunca desistas! Abraços
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