Levei uma rabecada dos meus chefes e muito bem merecida. Tenho andado brutalmente desmotivado e literalmente a fazer os serviços mínimos. Mas os serviços mínimos não se compadecem com o que é necessário fazer e como tal estou a desequilibrar o serviço. Até tenho tido a vontade de me ir embora daqui deste departamento, mas senti que antes disso terei de voltar a ser o funcionário exemplar que eu costumava ser e que deixei de ser por perceber que o valor que me davam era exatamente o mesmo, fosse bom ou mau. Pelo menos o meu brio tem de voltar e nisso estou.
5 comentários:
Percebo perfeitamente. Também ando assim.
Pois, a origem do problema foi a mesma para os dois...
Isso chama-se desmotivação. Será que a culpa também não será da chefia?
A nossa desmotivação, em parte justificada pela falta de atenção dos nossos chefes, de feedback e da própria desmotivação deles para connosco, é um tema comum em todo o lado. No entanto, a fonte de motivação pode ser interna ou externa. A interna tem de vir do sentido de serviço aos outros, que nos deve dar um propósito que é único e que o trabalho dá às nossas vidas. A motivação externa pode vir de chefes entusiasmados e interessados, ou de outros colegas. Claro que gostamos de receber elogios, mas os elogios mudam alguma coisa na substância do trabalho ou no que se tem de fazer? Eu acho que não. Donde a motivação externa é mais um afago ao nosso ego, uma maneira de nos validarmos inconscientemente, de mantermos relações afáveis no trabalho. Mas precisamos de nos validar quando é a motivação interna que nos move? Não. Dito isto, eu farto-me de elogiar pessoas que trabalham para mim, porque sei que estou a alimentar a motivação interna delas. Se Maomé não vai à montanha…
@sergio: questiono-me vezes sem conta se já preciso de procurar outro interesse na vida, ou fazer algo verdadeiramente fácil e aborrecido que me liberte mentalmente para fazer coisas giras fora do trabalho.
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