segunda-feira, maio 26, 2025

Triste

Uma das coisas que aprendi na terapia foi deixar as emoções serem experienciadas no corpo e não as recusar, em especial as emoções desconfortáveis como a raiva, o medo, a tristeza. Não há mal nenhum dado o carácter impermanente de tudo, a constante mudança.

Estou triste. Nâo estava assim triste há bastante tempo, mas esta emoção não está aqui para ser "eternalizada", é um indicador apenas que que algo está mal. O meu trabalho é perceber o quê. Digamos que é uma espécie de detetor de fumo. 

Tenho agora de analisar, compreender o foco (ou focos), reagrupar e seguir caminho com o tipo de esperança e de otimismo que me é natural. 

3 comentários:

Sergio disse...

Todos passamos por momentos assim. Se são fatores externos, reconhecer como dizes que são temporários . Concordo com o fazer um inventário e escrever sobre isso. Medos, angústias, ansiedades. Talvez projetar a vida daqui a 5 anos, 10 anos - onde quero estar, quem quero ser e perguntar: o que me está a impedir de atingir aquilo que visiono? Uma vez identificado, deixar ir todas essas coisas. Não me servem. E ser muito honesto contigo próprio. O “attachment” a coisas/pessoas pode ser brutal. É difícil o “detachment”, mas, só o reconhecimento já ajuda. A ver as coisas de cima. O que quer que seja, que seja reconhecido. Um abraço!

Shoes disse...

Há cerca de dois anos que ando a questionar se devo ou não fazer terapia... É um sinal, não é?

silvestre disse...

@shoes: eu acho que farias bem. é muito bom para organizarmos as emoções e compreendermo-nos melhor (pela minha experiência)