Gostei muito de ler este livro que discute o amor e o ato de amor de forma científica pela perspetiva das ciências sociais. É muito interessante e levanta questões muito importantes na sociedade moderna (apesar de ter já 25 anos). Apesar de ser um livro de pensamento crítico, o fato de a experiência da própria como base para questionamento, acaba por lhe dar um cunho de guia de autoajuda para compreender o que é o amor, o que precisamos e o que podemos dar.
A ideia base a toda a argumentação é a de que o amor não é um sentimento, mas sum uma ação. Ela define o amor como "a vontade de se expandir com o objetivo de nutrir o próprio crescimento espiritual ou o de outra pessoa... O amor é um ato de vontade, ou seja, tanto uma intenção como uma ação. A vontade também implica escolha. Não temos de amar. Escolhemos amar".
16/20
2 comentários:
Interessante perspectiva. Embora pessoalmente ache que, se o amor é uma escolha, uma ação, quem escolhe não amar não está verdadeiramente vivo, o que me leva a perguntar porque essa escolha em tantas pessoas, tanta neutralidade, individualismo e fuga ao amor nos dias de hoje? Quem pode dizer que pode viver sem ele???
Ela desenvolve os aspetos do amor enquanto força motriz da sociedade, em que o amor romântico é apenas um aspeto. Mas é curioso como aponta que as pessoas buscam as relações românticas para resolverem o amor que não existe e não encontram, e que vão continuar sem encontrar porque não compreendem a essência do mesmo.
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