Odeio fazer trabalho doméstico. É inglório porque nunca está feito, e dura pouco quando está. A única coisa que me deixa satisfeito é passar a ferro e passajar meias (que é bastante terapêutico, na medida em que é um trabalho de detalhe). Tenho então uma senhora romena (a vontade até é chamar-lhe anjo) que me liberta desse terrível fardo. Chama-se Mina.
Hoje pediu-me para, via Internet, lhe fazer a compra dos bilhetes de avião para ir nas férias de verão para a Roménia. Existe uma companhia que faz voos directos para Bucareste e lá fui eu ao site com todas as informações necessárias para fazer o booking e a compra. Descobri que, no site, para se fazer a compra tem de se ter um cartão fidelidade da companhia, pois sem o número de fidelidade não podemos efectuar o pagamento. A Mina não conseguia fazer a compra e por isso pediu-me a pensar que era ela que não percebia de computadores. O marido já tinha telefonado duas vezes para o número gratuito da companhia, mas como falava em romeno, mandavam-no telefonar para a Roménia, neste caso já a pagar.
Telefonei para o número e a mim resolveram-me o problema e disseram-me que eu até podia fazer a compra por telefone, o que fica 2 euros mais barato do que comprando pela Internet. Achei lamentável, supondo que seja pelo facto de eu falar português, que a mim me resolvessem problema na hora. Interessa é que a história acabou bem, mas não deixa de ser triste que as pessoas sejam tratadas com indiferença porque... hoje sou eu, amanhã és tu.
Hoje pediu-me para, via Internet, lhe fazer a compra dos bilhetes de avião para ir nas férias de verão para a Roménia. Existe uma companhia que faz voos directos para Bucareste e lá fui eu ao site com todas as informações necessárias para fazer o booking e a compra. Descobri que, no site, para se fazer a compra tem de se ter um cartão fidelidade da companhia, pois sem o número de fidelidade não podemos efectuar o pagamento. A Mina não conseguia fazer a compra e por isso pediu-me a pensar que era ela que não percebia de computadores. O marido já tinha telefonado duas vezes para o número gratuito da companhia, mas como falava em romeno, mandavam-no telefonar para a Roménia, neste caso já a pagar.
Telefonei para o número e a mim resolveram-me o problema e disseram-me que eu até podia fazer a compra por telefone, o que fica 2 euros mais barato do que comprando pela Internet. Achei lamentável, supondo que seja pelo facto de eu falar português, que a mim me resolvessem problema na hora. Interessa é que a história acabou bem, mas não deixa de ser triste que as pessoas sejam tratadas com indiferença porque... hoje sou eu, amanhã és tu.
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