Bem, confesso que não sou muito festivaleiro, mas este ano, por me sentir tão orgulhoso da música portuguesa, não resisti a ver a final. Será a última vez, já me tinha esquecido que o festival era uma fantochada política em que impera não a qualidade das músicas, mas sim a proximidade física dos países. Com a queda da União Soviética e com a dissolução da Juguslávia nunca mais um país do oeste ganhará o festival. Os escandinavos safam-se porque têm proximidade às ex-repúblicas soviéticas, mas não é o bastante. Portugal está condenado porque só tem a Espanha e Andorra a dar-lhe pontos. Escusado será dizer que nunca mais vejo o festival... nem pelo kitsch da coisa (se bem que o festival de horrores que começa nos cabelos, passa pelas roupas de homens e mulheres e acaba na música de pista de carrinho de choque que está em alta são algo tentadores).
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