Desde que li «A morte de um herói» que fiquei totalmente fascinado pelo estilo de escrita irónico deste autor, que de uma forma muito inteligente brinca com os valores instituidos "apenas porque sim". Faltava-me ler o último romance que escreveu (e já lá vão mais de 10 anos) e gostei bastante, com a excepção do final em que esperava utra coisa. Não sei se ele já estava cansado, mas pedia-se que o fim tivesse mais quatro páginas para não sermos deixados a imaginar mil histórias decorrentes da história principal. Eu penso que nós mereciamos saber mais do personagem principal e acho que ele pensou que o personagem principal já merecia descanso depois da odisseia pela qual passou no livro. Mas o estilo está lá. A ironia e a irreverência.
2 comentários:
Li a sinopse, e parece muito interessante. Faz-me lembrar a história pessoal de Jiddu Krishnamurti.
Curioso, li tudo dele e este também foi o último.
Foge um bocado à linha geral dos seus livros, mas é deveras interessante.
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