Este filme deixame um enorme amargo de boca. Já passou pensamos nós. A escravatura já lá vai, mas é mentira. Ela continua a existir e até aqui no nosso país e em Espanha, mas são muitas vezes trabalhadores de Lestes trazidos para trabalhar em campos ou obrigados a trabalhar na prostituição. E nós vivemos alegres e contentes, com o que nos passa ao lado. Não se olha, não existe, não é o meu problema.
O filme propriamente dito é duro. Está muito bem feito. Há partes em que chega a ser cómico de tão cruel. Parece que o nosso cérebro não descodifica que não é uma cena de Tarantino, que as coisas eram mesmo assim, de uma crueldade atroz e de um profundo desrespeito pela condição humana. As actuações estão todas muito bem, em particular o Michael Fassbender e Sarah Paulson. Vale a pena ver. É bom, mas amargo.
16/20
3 comentários:
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Fui ver o filme, mas ao intervalo rumei a casa. É revoltante continuar a ver a sociedade a ser torturada da mesma maneira por aqueles que falam democracia da boca para fora...
Até tenho medo de ver o filme, quero muito mas sei que vai ser a morte do artista. A minha bisavó era filha de escravos, este tipo de filmes tocam-me especialmente...
Ainda não vi.
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