O último livro que li do meu "escritor fetiche" Afonso Cruz. A emoção de começar o livro foi enorme e a vontade de lê-lo foi sendo progressivamente menor. Toda a maravilhosa prosa do Afonso Cruz está lá (aqueles momentos filosóficos/existencialistas na escrita que quase comparo à poesia do Herberto Hélder), mas está em overdose. Há demasiado. Por vezes demasiado do mesmo. E a sensação com que fui ficando era de enfartamento, como aquela refeição de comida maravilhosa que se torna demasiado pesada e não nos conseguimos mexer. É tudo muito rico e ficamos perto do enjoo. Nem consegui pegar em mais nenhum livro depois disso. Tenho a certeza de que não sentirei o mesmo nos próximos 4 livros dele que ainda tenho para ler. Já os folheei na diagonal e são ligeiros.
5 comentários:
Este é muito BOM!
um novo layout, muito bem, :-) . nunca li nada dele, folheei, mas não me despertou grande interesse. tenho de lhe dar uma chance.
@margarida: a boneca de kokoshka é das coisas mais maravilhosas que já li.
anotado :-)
Não conhecia. Obrigado pela dica.
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