O Nagisa Oshima foi um cineasta que trabalhou muito bem a questão da violência e a forma como ele está presente na nossa sociedade ou como ela afeta públicos em específico.
Tendo a possibilidade de ver esta reposição aproveitei e gostei bastante do tema, a pena de morte, e todas as questões que se colocam acerca da mesma e do Estado como garante do cumprimento das regras, aqui o Estado como o agressor.
O filme está feito de forma satírica e às vezes quase surrealista com planos paralelos, mas é muito interessante. O único problema que lhe encontrei foi a forma clássica de atuar dos orientais (o filme é de 1968) quando fazem comédia, parece tudo a fingir, quase pantomina. Mas admito que seja um problema de relativismo cultural.
No geral é um bom ensaio filosófico.
14/20
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