O filme biográfico sobre Ney Matogrosso surpreendeu-me muito pela positiva. Lembro-me do Ney desde os meus 4 anos - ele teve dois grandes êxitos entre 78 e 81 um deles o Homem com H - e foi bom olhar para este artista com olhos de adulto.
O Ney é um sobrevivente da época dos excessos, do flagelo da SIDA, da censura. Um homem inteligente, um artista gutural. E a vida dele é bonita de ser revisitada.
A realização está muito boa, a história, e o ator principal Jesuíta Barbosa faz um trabalho de excepção. Acho que aquilo que não gostei foi o mesmo que se passou no Biopic sobre Freddy Mercury, o ator foi mais Ney que o próprio Ney, usando demasiado todas as particularidades do biografado. Mas é um belíssimo filme.
16/20
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