Estou de novo doente. Não estava à espera, mas faz sentido. A última vez que estive doente foi em 2022. Curiosamente é a minha mãe que me dá sinal, porque me acha diferente do meu normal. Dois picos emocionais enormes um negativo e outro positivo no ano passado, depois fui sendo mesmo muito infeliz no trabalho, depois tive um novo pico negativo em março e desde aí tem sido um ioiô, semanas boas e semanas más, uma montanha russa emocional.
Tive a felicidade de ir à médica a tempo, antes de as coisas serem piores e há várias perguntas que se impõem fazer, mas a principal é "porque é que eu não tomo conta de mim?", depois talvez seja "porque é que eu não sei ensinar a tomar conta de mim?"
A realidade é que apenas posso confiar na médica e nas suas orientações para cuidar de mim. Gostava de dizer que é solitário, mas que eu tomo conta de mim. Seria uma mentira, se alguém anda aqui solitário a tomar conta de mim é a médica. Tem feito um trabalho estupendo em 18 anos. Ela só me pede que eu faça a minha parte do nosso acordo desde 2007 e eu volta e meia espalho-me (2012, 2020-2021, 2022), pensei que estava de novo numa linha temporal boa. Vou ter de acrescentar 2025 aos meus espalhanços e começar a contar de novo. Agora estou muito centrado em não deixar de tomar conta de mim e manter os níveis de stress emocional baixos. Mas será que vou aprender? O que é que eu aprendi em 18 anos? E aquilo que origina cada um dos espalhanços, saberei eu evitar? Alguém me vai ajudar? É tudo incerto. O único certo é a médica e a sua excelência profissional. A única coisa realmente perene em que posso confiar neste processo.
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