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quarta-feira, outubro 28, 2020

Covid19 e o medo: eu uso máscara e tenho zero medo.

Eu sou dos que usam máscara e tenho zero medo de apanhar COVID19. Muitas vezes até fico a pensar se não era bom eu apanhar e ficar logo imune a 80% das mutações conhecidas do vírus. Este pensamento vem de um certo otimismo em pensar que apanharia uma versão mais levezinha. Contudo, considero que fui bem educado pelos meus pais e há aqui uma questão de civismo. Sei que na sociedade há pessoas que não apanham versões levezinhas do vírus e que morrem, algumas até de forma surpreendente porque não estão associadas a grupos de risco.  Pois se eu puder baixar a probabilidade dessas pessoas morrerem, pelo uso da máscara, faço-o sem pensar. É uma questão cívica e de solidariedade. Só as pessoas desprovidas de empatia pelos outros é que se recusarão a fazê-lo. Sim, falta de empatia por terceiros que não sejam emocionalmente significativos para quem tem de decidir se usa ou não.  Mesmo que a minha família estivesse toda imune, eu usaria máscara na mesma porque não quero colocar em risco a mãe, filho, irmã, marido de quem for.

Há também as pessoas tolinhas que acham que é tudo uma conspiração e que o COVID é uma mentira global e é tudo uma estratégia de controlo das massas pelos Governos (porque os Governos têm mesmo todo o interesse em ter economias destruídas, desemprego, subida dos níveis de criminalidade, sistemas de saúde incapazes de responder aos problemas de saúde genéricos da população, etc.), mas burrice tem limites quando é estruturalmente perigosa. 

Aqui há dias li uma coisa no Facebook com a qual me identifico na totalidade e que deixo aqui, para mais tarde recordar. Um momento Kodak (portanto).

A sério, eu não entendo esta revolta sobre a obrigação de usar uma máscara. Cada um tem a sua opinião e esta é a minha:

- Usa cinto quando conduz de carro?
- De mota usa capacete?
- De barco usa o colete salva-vidas?
- Nos restaurantes já não se fuma?
- Aperta o cinto ao andar de avião?

Nem sempre foi obrigatório, mas tornou-se por ser necessário à segurança de cada um. A máscara é a mesma coisa, não é uma ditadura. Quando eu uso uma máscara, quero que saiba que:

- Eu sou educado o suficiente para saber que posso ser assintomático e passar o vírus.
- Não, eu não vivo com medo do vírus, só quero fazer parte da solução e não do problema.
- Não me sinto como se "o governo me estivesse a controlar". Sinto-me como um adulto que contribui para a segurança da nossa sociedade e quero ensinar da mesma forma aos outros.
- Se todos pudéssemos viver com um pouco mais de atenção aos outros, o mundo seria um lugar melhor.
- Usar uma máscara não me torna fraco, assustado, parvo nem "controlado". Torna-me, sim, atencioso com a situação e também para com os outros.
- Quando pensa na sua aparência, no seu desconforto ou na opinião que os outros têm de si, imagine que há um vizinho, filho, pai, mãe, avô, tia, tio ou um amigo que está com respiração assistida instalada, entubado nas UCI, a morrer, completamente sozinho, sem que nenhum membro da família se aproxime da cama.

quarta-feira, março 30, 2016

Hoje de manhã no metro - o horror

Hoje no metro estava um tipo dos seus 30 anos a tentar seduzir uma rapariga de idade mais ou menos aproximada. Ele lá ia dando as suas tiradas (começou antes de eu entrar na carruagem, certamente) e quando estávamos a chegar ao Cais do Sodré ele diz «bem, não é normal, mas eu que sou um homem visado e versado nas artes da sedução não estou a conseguir». O que veio a seguir foi algo de indescritível, ela riu e tinha o riso mais feio que já ouvi na vida, aquele tipo de som que causa danos cerebrais sob exposição prolongada. Acho que ele deve ter ficado contentíssimo. Eu ficava e aproveitava para fugir.  

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

quinta-feira, maio 23, 2013

Pessoas que me assustam



A homossexualidade como ilusão... é perigoso este discurso. Muito.

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Túneis de vento - Como é que a Samsung se deu a isto

 
O doloroso é que não é uma brincadeira e esta criatura existe mesmo.
E quer um bolsa Chanel, a conquista pessoal mais importante para a Filipa Xavier. Adiram à comunidade «A Pepa quer uma Mala» no FB. Vamos ajudar a menina a ter a mala que fica bem com tudo.

domingo, julho 29, 2012

O muro

como explicar a alguém que ainda tem medo de saltar o muro que deste lado em que já nos encontramos não existe nada de mau? ficamos a vê-los a perder tempo e isso irrita, mas é o tempo que necessitam para lidar com os seus medos.

quarta-feira, agosto 18, 2010

quarta-feira, junho 02, 2010

Medo

Pode parecer contraditório mas sendo verdade que adoro pessoas, aquilo que me mete mais medo são as pessoas (ou as suas mentes para ser mais preciso). A forma como emocionalente as pessoas se agarram a crenças e determinados valores pode fazê-las dizer/fazer as coisas mais terríveis.
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Tenho estado a acompanhar e estado envolvido em discussões sobre a triste acção de Israel (mais uma) sobre os barcos de ajuda humanitária a Gaza. Os argumentos dos pró-israelitas deixam-me perplexo. Triste. Fala-se com um total desprezo pelo vida humana e sem a menor noção de história da humanidade e de filosofia política. Acho que alguns amigos de amigos «pró-israelitas» seriam capazes de me bater apenas porque defendo que Israel é um país desonesto a realizar terrorismo encoberto por um Estado de direito.
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Não sou pró-árabe e os palestinianos não são árabes, assim como os iraquianos são são árabes e os iranianos não são árabes. São todos, na sua maioria, muçulmanos. Será isso que os une. Já vi muitas injustiças cometidas por e em países muçulmanos. Mas este caso é mais o resutado de uma manobra política somado a um acto de contrição do mundo ocidental por ter acontecido o holocausto.
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Devolveram-se os judeus à terra de onde eram originários. Onde viviam palestinianos. Ao ocidente convinha ter um aliado no médio oriente. E os palestinianos foram expulsos da terra onde viviam. Foi fundado um país com base no terror e no medo. Essencialmente por razões políticas. Esse terror germinou no que conhecemos hoje.
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Se terrível o holocausto? Sim, uma das páginas que mais me envergonha na história da Eurpa. Se acho justo a formação do Estado de Israel? Tão justo como se as Nações Unidas resolvessem devolver o sul de Portugal aos muçulmanos porque afinal a terra era deles antes de ser conquistada por cruzados. A lógica é a mesma. O Alentejo e Algarve não seriam nossos
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Mais uma vez digo, chega de falar do holocausto e dos crimes cometidos contra judeus quando esses mesmo crimes aconteceram e estão a acontecer no Darfur, na Birmânia, no Sri Lanka, Chechénia, Ossétia, etc.
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Os judeus foram vítimas. O Estado de Israel não é. E este Governo é criminoso aos meus olhos. E falamos de terrorismo islâmico, mas quando Yitzhak Rabin tentou procurar efectivamente uma solução de paz foi morto por um radical judeu, um judeu como ele.
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É a minha opinião. Existem pessoas que podem desprezar a minha opinião. Eu também desprezo as opiniões de algumas pessoas e mesmo algumas pessoas, mas isso não me dá o direito de atacar essas pessoas. Acredito na diálogo. E acredito na impossibilidade do mesmo, neste caso retiro-me. Não ataco ou instigo contra quem não tenho argumentos.

quarta-feira, junho 17, 2009

O trauma das rotundas continua

Hoje passei por mais uma carga de trabalho numa rotunda (desta feita na rotunda antes do acesso à A5, para quem vem da praça de Espanha). Uma senhora que entra na rotunda com uma fila de carros atrás, resolve parar bruscamente sem nenhuma razão aparente. Travou e imobilizou o carro. Ouviram-se travagens daquelas de furar os tímpanos e eu fiquei feliz por não ter batido em ninguém nem ter levado com um carro. A senhora como se nada fosse voltou a arrancar, sem se livrar de que toda a gente a ultrapassasse na A5 e lhe desse umas buzinadelas.
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Eu continuo sem saber o que lhe passou pela cabeça. Será que deixou cair o baton enquanto se pintava e conduzia ao mesmo tempo? Será que se lembrou que deixou o vibrador em cima da mesa de cabeceira e hoje é o dia da empregada fazer a limpeza? As possibilidades são imensas.

terça-feira, maio 08, 2007

A frase do David Lynch

Era eu um gaiato e fui ver um filme do David Lynch que se chamava Dune. Gostei imenso do filme, mas do ponto de vista de uma criança, ou seja, os efeitos especiais, as roupas, a aventura, a acção e toda o universo de ficção científica que sempre me agradou. Agora que sou um trintão (e à beira de mais um ano) são muitas as vezes que frases desse filme me vêm à cabeça. Hoje foi a seguinte «o medo é o assassino da mente». Mesmo as mentes mais poderosas e brilhantes sucumbem se tiverem medo. Mas ao mesmo tempo o medo é o que nos protege dos perigos. O medo é uma besta de duas caras que tem de ser domesticada para utilização favorável ao nosso desenvolvimento.