No dia 15 tive um problema de saúde e passei a tarde no hospital. Fui lá para uma consulta e mal sabia que ia ficar a apanhar soro e antibióticos pela veia porque tinha um infecção chata nas vias respiratórias. No meio disto conheci uma senhora, que estava lá com palpitações e problemas de respiração. Era a D. Rosa de Alfama. Uma senhora pequenina de lindos olhos azuis. A grande preocupação dela era que ainda tinha de ir buscar o neto à escola. Não podia ficar ali muito mais tempo a levar soro. Eu segurei-lhe no sumo e nas bolachas para que ela se alimentasse. Falei com ela uma hora ou mais. No fim, como se despachou antes de mim. Agradeceu a gentileza, desejou-me as melhoras e deu-me a morada dela. Disse-me para eu passar por Alfama e comer umas sardinhas com ela.
O que retirei no meio disto tudo é que existem situações adversas, mas no meio das piores coisas existem sempre sinais de coisas que podemos aproveitar, coisas que nos ajudam a crescer, ou coisas que nos ajudam simplesmente a acreditar que existem propósitos. Às vezes penso que as coisas não acontecem por acaso.
O que retirei no meio disto tudo é que existem situações adversas, mas no meio das piores coisas existem sempre sinais de coisas que podemos aproveitar, coisas que nos ajudam a crescer, ou coisas que nos ajudam simplesmente a acreditar que existem propósitos. Às vezes penso que as coisas não acontecem por acaso.
Sem comentários:
Enviar um comentário