Acabei agora de ter/ser um exemplo que contradiz a propaganda relativa à educação, neste caso o ensino superior. Sou estudante de doutoramento e tenho cartão da biblioteca da minha universidade. Supostamente, aqui há uns anos, o Estado teve a ideia de criar o Campus Virtual. Ou seja, qualquer aluno do ensino superior tem acesso à Internet na biblioteca de outra universidade, assim como no recinto da mesma. Mas como os portáteis têm bateria limitada, uma biblioteca parece ser a opção mais acertada, para quem precisa de trabalhar.
Hoje fui para biblioteca do Instituto Superior Técnico, entrei com dois PCs e mais um saco de livros e cadernos, demorei uns 20 minutos para me instalar. Passado uns 10 minutos surgiu uma funcionária da biblioteca a dizer que eu não podia ter a mala do portátil em cima da mesa. Eu referi que entrei sem que me tivessem dito nada (acontece que esta senhora e a sua colega estavam em alegre cavaqueira quando eu entrei). Ela disse que eu teria de ir com o cartão deixar as coisas à entrada, e eu aproveitei para perguntar se o cartão da minha universidade ou o da biblioteca da minha universidade. Ela olhou para mim e disse «não tem cartão desta biblioteca? Então não pode estar aqui». Eu respondi que era aluno universitário e que estava ali a trabalhar e ela disse «oiça, nem os alunos do Técnico podem frequentar a bbiblioteca se não tiverem. Não pode ficar aqui a não ser que venha ali comigo e faça um cartãozinho da biblioteca que são só 3 euros». Eu arrumei todas as minhas coisas e vim embora.
Acho muito giro o Ministério do Ensino Superior dizer que existem estruturas e que estão a funcionar e que Portugal está tecnologicamente a tornar-se de ponta. E se de repente, em vez de andar a fazer propaganda, alguém se lembrasse de verificar se as coisas estão mesmo a funcionar? Alguém se lembrou de estabelecer regras de acesso ao espaço físico de uma universidade? Não. É mais fácil dizer que é tudo da responsabilidade das universidades, assim é menos uma chatice e quando dá para o torto sacode-se com mais facilidade a água do capote.
Hoje fui para biblioteca do Instituto Superior Técnico, entrei com dois PCs e mais um saco de livros e cadernos, demorei uns 20 minutos para me instalar. Passado uns 10 minutos surgiu uma funcionária da biblioteca a dizer que eu não podia ter a mala do portátil em cima da mesa. Eu referi que entrei sem que me tivessem dito nada (acontece que esta senhora e a sua colega estavam em alegre cavaqueira quando eu entrei). Ela disse que eu teria de ir com o cartão deixar as coisas à entrada, e eu aproveitei para perguntar se o cartão da minha universidade ou o da biblioteca da minha universidade. Ela olhou para mim e disse «não tem cartão desta biblioteca? Então não pode estar aqui». Eu respondi que era aluno universitário e que estava ali a trabalhar e ela disse «oiça, nem os alunos do Técnico podem frequentar a bbiblioteca se não tiverem. Não pode ficar aqui a não ser que venha ali comigo e faça um cartãozinho da biblioteca que são só 3 euros». Eu arrumei todas as minhas coisas e vim embora.
Acho muito giro o Ministério do Ensino Superior dizer que existem estruturas e que estão a funcionar e que Portugal está tecnologicamente a tornar-se de ponta. E se de repente, em vez de andar a fazer propaganda, alguém se lembrasse de verificar se as coisas estão mesmo a funcionar? Alguém se lembrou de estabelecer regras de acesso ao espaço físico de uma universidade? Não. É mais fácil dizer que é tudo da responsabilidade das universidades, assim é menos uma chatice e quando dá para o torto sacode-se com mais facilidade a água do capote.
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