Londres foi uma boa experiência, mas não há como o voltar a casa. Quando se avista o oceano, parece que de repente não há nada que não faça sentido na nossa vida (no caso, na minha vida). Por muito longe que tenha ido, no momento em que a cidade de Lisboa se ergue debaixo do avião, é como se estivesse a andar numa diversão da antiga feira popular, ou seja, dentro de momentos vou estar com os pés no chão e com um sentimento de satisfação muito grande. Nos próximos dias e na medida em que o tempo o permitir, lá começarei a debitar os «London files». E curiosamente (ou não) estarei a escrevê-los para mim. Para construir uma fotografia que vai perdurar. Há que disparar enquanto as memórias estão fresquinhas.
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