Fico sempre na dúvida se «ser profissional» e «ser empático» podem conviver na mesma categoria. Por exemplo, uma associação junta-se para fazer um trabalho composto cujo objectivo final é uma exposição para leilão de 14 trabalhos. Pedem-se voluntários. 25 membros gentilmente oferecem-se. Todos fazem trabalhos (mais de 30 obras) e são escolhidos os 14 melhores trabalhos, em que participaram apenas 16 pessoas. Os outros também trabalharam, mas os trabalhos com maior hipótese de venda são aqueles 14. Deverá incluir-se trabalhos piores só para que os 25 entrem? Quando se sabe que o número de entradas é limitado, não se pressupõe que nem todos chegarão à mostra final? E fazendo toda a gente parte da associação não sentem os que não estão incluídos na exposição que o que está ali também é deles? O dinheiro vai reverter para todos. Não é do interesse de todos que se faça o maior número de euros possível? É suposto ter de alterar a qualidade de um produto para fazer gestão de sentimentos? Eu acho que no mundo do adultos, o profissionalismo vem em primeiro lugar, para mais quando o objectivo final sempre esteve definido de base. Sou eu que sou frio?
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