Finalmente vi o bailado, que seguramente estará longe da estrutura original de quando estreou, mas a dança evolui e o coreógrafo também. Foi uma experiência maravilhosa. Gosto muito de dança e os últimos anos foram de desespero porque a dança está cada vez mais expressão corporal (muitas vezes má) e cada vez menos dança. Gosto de ver um sentido que no parece bem mais que um improviso ou uma mera marcação de lugar e de cena. É bom ver um bailado que não podia ser feito por qualquer um, que exige técnica e perfeição por parte dos executantes. O primeiro bailarino da companhia do Wellemkamp é simplesmente um deleite para os olhos, assim como duas das bailarinas. Apesar da hora de atraso a que nos obrigou a gestão do Olga Cadaval, vim para casa mais cheio e mais feliz, porque afinal ainda se dança e coreografa a sério em Portugal.
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