O primeiro desafio do campeonato de poesia foi continuar, em não mais de 20 versos, o primeiro verso de um poema de Daniel Faria. Tive um problema de base que foi perceber que ele era teólogo e achar que a sua poesia era para Deus. Custou-me imenso a escrever algo a partir da sua ideia e cosi umas partes de uns poemas que já tinha escrito a coisas que me lembrei na altura. O resultado não foi mau, mas também não foi brilhante. Em 47 pessoas estou para já em décimo quinto (com mais 5 pessoas).
Ontem entreguei o poema correspondente ao segundo desafio e foi um exercício que me agradou sobremaneira. Estou muito satisfeito com o resultado. Demorei umas horas a escrever 12 versos sempre com o Priberam aberto à procura de sinónimos e antónimos de palavras. Mesmo que não seja bem recebido acho que está muito bonito. Digamos que escrevi uma ideia como conceito e depois procurei dizer esse conceito com as palavras que o tornassem mais interessante. No processo porque queria uma palavra bonita para «adubo» descobri a palavra «carvoíço», porque queria algo que soasse melhor que «abrasão» descobri a palavra «crestadura».
Já saiu o terceiro desafio e vou ter de escrever um poema que termina com um verso que fala do absurdo. Acho que vou seguir o mesmo método. Pensar de forma racional a articulação de uma ideia e depois ir à procura de palavras que me ajudem a construir metáforas que lhe dêem um aspecto interessante.
Estou a gostar de escrever e vou ver o meu vocabulário crescer, estou entusiasmado.
1 comentário:
Renovo o meu comentário anterior.
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