Há pessoas que têm problemas, pessoas que pensam que têm problemas e pessoas para quem nada é um problema. Maria está nestas últimas. Com a candura das pessoas simples, dá-nos a conhecer o que realmente importa. Não deixei de me lembrar do meu pai que em miúdo roubava comida para matar a fome, sofria violência em casa, retirado da escola pelo pai aos 7 anos para trabalhar na forja. Nunca se queixou de nada, só queria trabalhar para progredir, nunca perdeu o norte com irrelevâncias. Foi o primeiro da família a ter filhos licenciados e a minha mãe vive desafogadamente do que ele deixou. Há quem nunca perca o norte. Eu acho que a Maria (por muito simples que seja) nunca perdeu o norte. Soube sempre o que queria e conseguiu o que queria. A Maria não perde tempo a queixar-se. A Maria é feliz. Quantas pessoas que vão ler isto podem dizer a mesma coisa? Eu gostava que muitas.
Boa sexta-feira e sejam felizes.
1 comentário:
Também partilhei um vídeo desse projecto. De factos somos muito pequeninos.
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