Um filme com a Margot Robbie tem sempre um atrativo para mim. Não sabia muito bem o que ia ver, mas achei que merecia a pena. Tinha ar de comédia, passava-se nos loucos anos 20, tudo para correr bem. Na realidade correu. Gostei bastante do filme que é uma ode à história do cinema, mas também um relato da crueldade que é Hollywood desde o seu início, quando os filmes nem som tinham. A máquina de triturar pessoas esteve sempre presente desde o início. Os diferentes atores representam, de certa forma, estereótipos que já conhecemos e que vamos esquecendo. A esperança, o abuso, o preconceito, a recompensa, a miséria, a decepção, o êxtase. Essencialmente lembra-nos como a realidade é frágil e mutável. Nada é o que parece.
16/20
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